sexta-feira, 28 de novembro de 2008

CALDO-VERDE

Uma sopa do Minho para Portugal inteiro

Se nós, portugueses, olhássemos mais para a cozinha a que estamos habituados desde crianças e menos para as dietas “milagrosas” escritas por algum “especialista” de nome inglês, éramos capazes de ser mais esbeltos e saudáveis. Quem sabe a sério sobre nutrição e dietas recomenda sempre começar a refeição com uma sopa de legumes, algo que em Portugal é, ou já foi, ou deveria ser, um hábito enraizado, barato e ecológico.
Entre as magníficas sopas portuguesas, o caldo-verde é provavelmente a mais conhecida de norte a sul, embora geralmente a origem seja atribuída ao Minho ou, menos frequentemente, à Beira Alta.
Por isso, a receita do caldo-verde à Minhota (há outra, que tem origem em Marco de Canavezes) que Maria de Lourdes Modesto publicou no seu “Cozinha Tradicional Portuguesa” (Ed. Verbo), é uma óptima base para quem quiser fazer esta receita.
Mas atenção, se está habituado àqueles caldos-verdes que lhe servem no snack-bar da esquina prepare o estomago para algo de bem mais substancial, incluindo o chouriço e a broa de milho. Como o tempo está frio e a couve galega tenra, não hesite.


RECEITA

Fazem-se as folhas das couves num rolo, apertam-se na mão e cortam-se em fios finos. Lavam-se em várias águas frias até a última água não ficar esverdeada.
Descascam-se as batatas e leva-se a cozer em água, temperada com sal. Depois de cozidas passam-se pela varinha mágica, junta-se o azeite, deixa-se levantar fervura e á hora de servir deita-se a couve.
Coze-se em lume forte, com a panela destapada para a couve ficar verde, retira-se do lume pouco depois de levantar fervura, pode ser servido com umas rodelas de chouriço.


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