quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Rio Restaurant Week


Começou a Rio Restaurant Week. Para quem não sabe, trata-se de um período - que neste ano vai de 17 a 30 de outubro - em que os restaurantes possuem um menu a preço fixo para que as pessoas possam aproveitar suas delícias por um preço mais acessível. O valor é diferente para almoço e jantar, sendo R$31,90 para o primeiro e R$43,90 para o segundo.

A lista de restaurantes participantes você encontra no site: http://www.restaurantweek.com.br/. Escolha Rio de Janeiro como evento para ver os estabelecimentos cariocas. Se você clicar no nome do restaurante, abrirá um página com o menu que, em geral, traz duas opções para a entrada, o prato principal e a sobremesa, os quais podem ser combinados entre si.

O preço não chega a ser uma pechincha e, na minha modesta opinião, não vale a pena para todos os restaurantes. Dou preferência aos mais caros. Então, minhas dicas são:

- Siri Mole, na Barra: funciona com menu somente para o jantar, mas, pela qualidade, vale a esticada até lá;
- Barracuda, na Marina da Glória: também é somente jantar, porém é considerado um dos melhores restaurantes de peixe do Rio e costuma ser bem caro;
- Quadrucci, em Ipanema: este é só almoço, então pode ser uma refeição pós-praia. Costuma ter artistas e personalidades, porque é famosinho por aqui;
- Casarão 1881, no Centro: boa opção para um intervalo no passeio pelo centro histórico. Fica perto da Praça XV e do CCBB, numa região linda da cidade e que costuma atrair muitos turistas.

Então, se você é morador ou se está passando uns dias no Rio, aproveite a oportunidade e faça sua refeição em ótimos restaurantes por um preço amigável.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Panela mal conservada, perigo para a saúde; Veja como usar cada tipo de metal sem risco

As panelas que cozinham o alimento nosso de cada dia costumam ser coadjuvantes na culinária, mas quem entende de saúde garante que elas são protagonistas. Os pesquisadores alertam que metais de panelas mal usadas contaminam a comida. E levam a problemas como intoxicação, anemia, distúrbios gástricos e, no longo prazo, com o uso continuado, expõe usuários a substâncias cancerígeras. Até revestimentos de níquel ou de material antiaderente têm riscos para saúde.

Há metais com alto potencial de danos. É o caso do alumínio: pesquisas mostram que o excesso de alumínio no corpo induz a estados de demência. Quantidades excessivas de alumínio também são encontradas em exames de pessoas com Mal de Alzheimer. Os efeitos danosos ocorrem quando o alumínio se desprende da panela: sais de alumínio são hidrossolúveis e produzem um cloreto tóxico que afeta o estômago.

- Os fatores que vão influenciar a transferência do alumínio para o alimento são três. O primeiro é o teor de água do alimento. Quanto mais líquido é o alimento, mais alumínio recebe da panela. Uma sopa, por exemplo, recebe mais que uma farofa. O segundo fator é a acidez. Quanto mais ácido o alimento, mais alumínio da panela recebe. Não recomendo fazer molho de tomate nesse tipo de panela. O terceiro é o tempo de contato. Quanto mais demorado o cozimento, mais o alimento adquire alumínio. Para evitar o mau uso, deve-se conservar a panela e escolher alimentos sólidos, pouco ácidos e de cozimento rápido - comenta a nutricionista Késia Quintaes, autora do livro "Tudo sobre panelas" (Editora Atlântica).

No caso do cobre, o equilíbrio é fundamental. A falta de cobre no organismo leva a doenças respiratórias, como enfisema. Mas o excesso é muito perigoso. Pesquisas revelam que o acúmulo de cobre em quantidades excedentes à capacidade de assimilação do organismo está na origem de doenças graves como leucemia e câncer do intestino.

Cada tipo de panela exige seus cuidados. A limpeza agressiva, com esponjas de aço, vinagre ou limão, deve ser evitada. O melhor é deixar de molho algum tempo com detergente e água morna. Deve-se ferver água na panela várias vezes, antes de novo contato com alimentos. E nada de usar esponjas ásperas ou detergentes abrasivos. Uma dica é variar os materiais na cozinha. Késia Quintaes ensina a ter panelas como aliadas:

-- Para cada alimento há uma panela. De modo geral, as panelas de ferro fundido são as melhores para a saúde: liberam o nutriente na comida e ajudam a suprir necessidades do organismo. Mas atenção: o problema é sempre o excesso. Panelas de ferro não são boas para quem sofre de hipercolesterolemia (colesterol alto em excesso, de forma crônica).

Saiba como usar cada modelo:

PANELA DE ALUMÍNIO: Os cientistas ainda não sabem se o acúmulo de alumínio em regiões do cérebro é causa ou consequência no desenvolvimento do Mal de Alzheimer, esclarece Késia Quintaes. Mas como este acúmulo está relacionado à doença, recomenda-se que sejam usadas em cozimentos rápidos, como frituras por imersão, e no preparo de alimentos secos, como farofa. Uma dica importante é não remover o óxido de alumínio - aquela camada escura que se forma no fundo após a fervura de água. Ele reduz em até seis vezes a transferência do componente para a comida. Evite também arear. O uso desta panela é também contraindicado para portadores de insuficiência renal. Mesmo na geladeira, não guarde alimentos em recipientes de alumínio.

COBRE: No Brasil, elas só podem ser vendidas se tiverem uma camada protetora, como o titânio. Isso porque aqui esse tipo de panela costuma ser usado para preparar doces e alimentos com tempo grande de cozimento, o que facilita a contaminação. Na França, por exemplo, ela é muito usada, mesmo sem proteção, para fazer crepes, que são secos e de preparo rápido. Os chefs gostam do cobre porque ele é bom condutor de eletricidade e distribui o calor de forma homogênea. Mas se o organismo acumular grandes quantidades de cobre, podem ocorrer problemas gastrintestinais. No longo prazo, há danos cerebrais, problemas renais e nas articulações. O excesso de cobre no organismo leva à leucemia e a câncer intestinal.

FERRO ESMALTADO: A camada esmaltada impede a liberação de ferro para o alimento. Por isso, essa panela pode servir para guardar comida, depois de pronta, sem problemas de transmissão excessiva de ferro para quem tem colesterol alto. Se não for absorvido, ele se acumula em artérias. Assim como a de ferro fundido, essa panela mantém o aquecimento por mais tempo. Késia dá a dica para quem usa a de ferro fundido e se incomoda com a coloração escura adquirida pelo alimento:

- O ferro fundido pigmenta alimentos claros, como chuchu e abóbora. A esmaltada pode ser uma opção, mas desde que bem conservada.

FERRO FUNDIDO: Esta panela é feita de um metal benéfico à saúde e até ajuda a complementação das necessidades de ferro do organismo. O metal da panela passa para os alimentos e é absorvido junto com eles. Ela é indicada para adolescentes, crianças, gestantes e pessoas com anemia. Mas mesmo neste caso é preciso atenção, informa a nutricionista Késia Quintaes: em excesso, o ferro pode causar hemocromatose - o depósito de ferro nos tecidos de alguns órgãos que, com o tempo, perdem as suas funções. Um modo de evitar isso é não guardar a comida na panela e usá-la para fazer só um dos integrantes do cardápio.

PANELA DE INOX: Para o professor José Alberto Bonapace, do Instituto de Química da UFRJ, esta panela é bastante segura. Isso porque, como o nome diz, o material não se oxida e não libera o metal na comida - reação impedida pela camada de proteção de níquel que faz parte da sua composição. Mas a nutricionista Késia Quintaes recomenda ferver água de quatro a cinco vezes em panelas novas de inox, ou panelas que foram muito areadas, para impedir que a camada de níquel se desprenda. Tomado este cuidado, as panelas de aço inox são uma boa opção para guardar a comida depois de pronta e preparar carnes e molhos, que exigem mais tempo ao fogo.

ANTIADERENTE: Pela praticidade, é muito utilizada nas cozinhas brasileiras. Mas, se for ao fogo muito alto, como na fritura, a queima do seu material pode liberar uma fumaça tóxica que, em experiências com cobaias de laboratório, resultou em câncer. Mas este efeito não foi comprovado em seres humanos. O professor José Alberto Bonapace, do Instituto de Química da UFRJ, recomenda atenção às rachaduras que se formam no fundo e podem servir de depósito de microorganismos.

- Busque produtos de qualidade para evitar a liberação de material tóxico - diz Bonapace, que recomenda o uso dessas panelas em média por cinco anos.

PANELA DE TITÂNIO: Esses utensílios são mais recentes e modernos e, os preços, salgados. A nutricionista Késia Quintaes diz que as panelas de titânio não fazem mal à saúde, já que não há contaminação dos alimentos preparados nelas. Além disso, são mais resistentes. As panelas de titânio também podem ser usadas para guardar a comida depois de pronta.

- Elas não exigem a fervura que recomendamos nas panelas de aço inox, pois não há liberação de material na comida - afirma Késia.

O titânio é usado pela indústria, inclusive, para revestir as panelas de cobre e evitar que esse elemento se misture à comida em seu interior.

 
Globo

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Benefícios do Abacate‏

Benefícios do Abacate
O abacate é uma fruta que traz muitos benefícios à nossa saúde.  Para conseguir todos os benefícios, é importante incluir o abacate em uma dieta equilibrada: não adianta substituir as refeições por porções da fruta. Os efeitos no controle do diabetes, colesterol e prevenção do reumatismo podem ser verificados depois de dois a três meses de consumo diário. Um alerta, porém: como o abacate é muito calórico não devemos comer mais que três colheres por dia.

Propriedades do Abacate

O abacate é rico em vitamina E, gorduras monoinsaturadas, vitaminas, sais minerais e glutationa — um poderoso antioxidante. Seu acentuado valor energético é relacionado ao seu conteúdo em gorduras, responsável pelo aumento do colesterol HDL (considerado o bom colesterol, pois protege as artérias ao invés de destruí-las).
O abacate é rico em nutrientes, contém proteínas, ferro, hidrato de carbono e substâncias minerais. A sua polpa é rica em vitaminas A, B 1, B 2, E, açúcar, fitosterol, lecitina, tanino e ácido oléico, linoléico e palmítico.
Possui os seguintes minerais: magnésio, que é essencial à vida, ajuda no metabolismo da glicose e a nutrir os nervos e o cérebro; cálcio, que combate a osteoporose; ferro, que combate a anemia tanto em gestantes como em lactantes e ajuda a formar as hemácias; fósforo, que junto ao cálcio ajuda na mineralização dos ossos e nos neurônios, melhorando o raciocínio.

Benefícios

Benefícios do Abacate
  • Reduz a taxa de colesterol e pressão sanguínea
  • Possui ação antioxidante
  • Age contra prisão de ventre e perturbações digestivas
  • Possui ação antiinflamatória
  • Auxilia na desintoxicação do fígado
  • Evita fadiga mental
  • Ajuda na formação de ossos e dentes
  • Fornece energia aumentando a disposição

Consumo

Benefícios do Abacate
Bata cerca de 3 colheres de abacate com leite desnatado e uma colher de açúcar no liquidificador. A quantidade de leite é pouco menos de um copo. O ideal é que seja como lanche e de preferência diariamente.

O Abacate e a Beleza

Por conter uma grande quantidade de óleos e vitaminas o abacate também é um grande aliado para pele e cabelo. O abacate, rico em óleos naturais, age como excelente restaurador e conservador.

Máscara para pele

  • 2 colheres de sopa de abacate
  • 1 colher de sopa de mel
  • Bater os ingredientes no liquidificador
Aplicar na pele limpa, deixar agir 15 minutos. É ideal para quem tem pele seca porque tem um potencial hidratante muito forte.

Máscara para cabelo

Benefícios do Abacate
  • 1/2 abacate
  • 1 colher de sopa de óleo de amêndoa
  • 1 copo de iogurte natural
  • Bater os ingredientes no liquidificador
Aplique o creme nos cabelos e envolva num papel laminado. Deixe agir 20 minutos. Depois lave o cabelo normalmente.
Resultados:
Pele: A máscara hidrata a pele e forma uma espécie de película que age na revitalização do tecido.
Cabelos: A máscara vai dar brilho e hidratar o cabelo.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Três marcas de vinhos portuguesas eleitas entre as 25 melhores do mundo

Portugal tem tres entre os 25 melhores vinhos do mundo

Três vinhos portugueses foram eleitos para o grupo dos 25 melhores a nível mundial pela revista especializada Decanter, que anunciou na quarta-feira à noite os vencedores dos Prémios Mundiais do Vinho.

O Bacalhôa Moscatel 2004 foi eleito o melhor vinho licoroso a menos de 10 libras (11 euros), o Tagus Creek Shiraz e Trincadeira 2010 o melhor tinto de mistura a menos de 10 libras e o Madeira Verdelho Henriques & Henriques 15 anos o melhor vinho licoroso a mais de 10 libras.
Sarah Amed, crítica de vinhos que recebeu em nome da Falua, disse que os júris “ficaram encantados” com o Tagus Creek, por ser “muito fresco e aromático e [possuir] carácter para um vinho deste preço”.
Hugo Campbell, importador e director da Ehrmanns wines, explicou que o “estilo português de moscatel está a tornar-se mais conhecido no mercado britânico pela elevada relação qualidade-preço”, como o Bacalhôa, que custa cerca de nove libras (10 euros), “tendo em conta que estes vinhos são envelhecidos cerca de seis anos”.
Para Humberto Jardim, administrador, “este é mais um prémio internacional para os vinhos da Henriques & Henriques, produtor de vinho da madeira que já tinha sido galardoado há dois anos pela Decanter, algo que admite ser “benéfico” para as vendas”.
  
Este ano, Portugal igualou a França, país tradicionalmente reconhecido pelos seus vinhos, no número de prémios internacionais e ultrapassou-a no total de medalhas atribuídas este ano.
O júri da Decanter avaliou no total 12.254 candidatos, dos quais 237 foram distinguidos com medalhas de ouro e 118 receberam troféus regionais.
França foi o país produtor com maior número de prémios e Espanha concorreu com o maior número de vinhos (1200), que receberam um recorde nacional de medalhas e distinções (828).
Mas a Decanter afirma que “o país para o qual os consumidores e especialistas devem estar atentos é Portugal, que ganhou prémios para mais de 84% dos candidatos, incluindo três troféus internacionais”.
A Decanter é uma revista especializada em vinhos com milhares de leitores em mais de 150 países, tendo lançado estes prémios internacionais em 2004.

aicep

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Gastronomia da Paraíba é destaque na mídia nacional


O ‘Festival Gastronômico da Paraíba’ que acontece na cidade de São Paulo até outubro, no restaurante Brasil a Gosto, vem ganhando espaço nos principais jornais e portais especializados do país. Lançado no último dia 8, o festival foi destaque na revista Época São Paulo, no Portal IG e no portal Glamurama, de Joyce Pascowitch (colunista da Folha de São Paulo), entre outros.

As matérias apresentaram os pratos da culinária paraibana, descreveram as peças do artesanato que estão à venda e destacaram a exposição fotográfica. Na ocasião do coquetel de abertura do festival, diversos jornalistas especializados em gastronomia e turismo receberam um pen drive com material institucional da Paraíba.

A presidente da Empresa Paraibana de Turismo (PBTur), Ruth Avelino, ressalta que a repercussão do evento na mídia especializada é fruto das ações do Governo da Paraíba, que está trabalhando no sentido de atrair a divulgação espontânea dos veículos especializados. “Com isso, mostraremos os atrativos turísticos da Paraíba na mídia nacional”, disse.


O ‘Festival Gastronômico da Paraíba’ é coordenado pela empresária e chef Ana Luiza Trajano, em parceria com o Governo do Estado da Paraíba, por meio da PBTur e com o apoio da Federação do Comércio da Paraíba (Fecomércio) e do Convention Bureau de João Pessoa.


Brasil a Gosto
Durante três meses, o restaurante Brasil a Gosto, um dos mais bem freqüentados da região dos Jardins, em São Paulo, vai apresentar um cardápio especializado na culinária paraibana.

Além do festival, o Brasil a Gosto é também palco de exposição do fotógrafo Antonio Ronaldo (que foca o homem nordestino) e de uma infinidade de obras de artes produzidas por artesãos paraibanos. Os trabalhos podem ser vistos e comprados no local.


Sites A lista de alguns sites que divulgaram matérias é a seguinte: Aquidauana news.com; ETUR-Portal Estudos Turísticos; Gastronomia Típica.com; Oficina da Moda.com; Revista Áfricas.com; Babel Artes.com.br; Blog Paper.com; Blog Turismo e Viagens.com; Correaqui.com; Fabiano Vital Jornalismo de Turismo; Paparazzo PB; O Norte On Line, e outros.


Ascom

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Veja os 10 tipos de alimentos mais prejudiciais à saúde - Confira!

O que não mata, engorda, diziam nossas mães. Ou nós mesmos, quando queremos comer o salgadinho que caiu no chão. O problema é que algumas coisas não só engordam (e muito), como também podem matar aos poucos.

Mas não precisa ficar desesperado. Isso que não quer dizer que não podemos mais comer aquela porção de batata frita ou aquele docinho na sobremesa. “Nada é proibido, mas esses alimentos devem ser consumidos com menor frequência. Uma medida razoável é incluir um deles no cardápio uma vez por semana. Mas só um deles. Comer cachorro-quente com batata frita, por exemplo, nunca”, explica Flavia Morais, coordenadora do departamento de nutrição da rede de produtos naturais Mundo Verde. A dica dela é olhar o rótulo do produto para checar seus ingredientes. E fique atento: o primeiro item da lista de ingredientes, geralmente, é o que está presente em maior quantidade na comida. Portanto, se açúcar ou gordura estiverem no topo da lista na embalagem, talvez seja melhor procurar uma opção mais saudável.


Com a ajuda de nutricionistas, listamos os 10 tipos de alimentos mais prejudiciais à saúde. Cuidado com eles!

1- Refeições prontas congeladas
Você chega em casa morrendo de fome e está cansado demais para cozinhar algo. Então, olha para o microondas, lembra-se da lasanha congelada que tem no freezer e bendiz essa tecnologia linda que facilita a sua vida. Mas é bom não se empolgar tanto. Esse tipo de alimento semi-pronto é rico em gordura saturada, que faz subir os níveis do colesterol ruim e aumenta o risco de desenvolver doenças cardiovasculares. “Tais refeições também são ricas em sódio que, em excesso, pode ocasionar aumento da pressão arterial”, afirma a nutricionista Thais Souza. Resolveu trocar pela pizza? Não adianta. O risco é, basicamente, o mesmo.
2- Embutidos (salsicha, linguiça, mortadela, presunto, salame)
Calma, vinho pode.
Ok, você não é adepto dos congelados, mas adora um lanchinho de mortadela. Ou um cachorro-quente. Sentimos informar, mas você não está em uma situação melhor, não. “Esses alimentos à base de carne, conhecidos como embutidos, foram inventados para facilitar as preparações e aumentar o prazo de validade do alimento. O problema é que eles possuem maior teor de gordura saturada em relação à carne natural”, explica Thais Souza. Esse tipo de gordura, encontrado principalmente em produtos de origem animal, traz riscos à saúde quando ingerido em excesso, pois estimula o aumento dos níveis de colesterol e o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Os embutidos também contêm excesso de sódio – o que pode provocar pressão alta – e corantes – que podem causar alergias e problemas no estômago. Por fim, ainda há ali muitos conservantes, como o nitrito e o nitrato. No nosso organismo, eles são convertidos em substâncias potencialmente cancerígenas.
3- Caldos e temperos industrializados
Decidiu cozinhar? Bom para você. Mas vai aqui outra dica: faça seu próprio tempero e esqueça os industrializados. Eles possuem altos teores de sódio e glutamato monossódico. O sódio, se consumido além dos limites diários recomendados, pode levar ao desenvolvimento da hipertensão ou piorar o problema se ele já existe. O problema do glutamato é ainda pior: estudos têm mostrado que o nosso organismo o utiliza como um transmissor de impulsos nervosos no cérebro e seu consumo tem sido associado com dificuldades de aprendizado, Mal de Alzheimer, Parkinson e câncer.
4- Biscoito recheado
Essas pequenas tentações com recheio de chocolate, morango ou o que for são inseparáveis de tardes ociosas na frente da televisão assistindo a algum filme sobre uma galera do barulho aprontando altas confusões. “Carregadas com açúcares, essas pequenas guloseimas possuem densidade energética assustadora”, diz o nutricionista Rafael Moreira Claro, Pesquisador do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da USP. Além do excesso de açúcar, os biscoitos recheados ainda contêm muita gordura saturada, o que favorece o aumento do LDL (o “colesterol ruim”) e a diminuição do HDL, considerado o “colesterol bom”. O desequilíbrio nas taxas de colesterol é fator de risco para o surgimento de doenças cardiovasculares graves. E, para completar, os aditivos usados para dar cor a essas bolachas também são prejudiciais à saúde e estão associados à hiperatividade e déficit de atenção.
5- Salgadinhos
É isso mesmo. Outra delícia perigosa que adoramos consumir em momentos de ócio. Os salgadinhos também são fontes de glutamato monossódico, aquele sal sódico que cria um sabor mais encorpado ao produto. Mas você já viu lá no item 3 do que esse composto é capaz.
6- Refrigerante
“Além de possuir muitas substâncias artificiais em sua composição, o refrigerante contém valor nutricional quase nulo”, afirma Thais. As variações cola, em especial, têm uma grande quantidade de fosfatos, que em excesso provocam a liberação do cálcio e o consequente enfraquecimento dos ossos, facilitando a incidência de doenças como a osteoporose. “Além de ser rica em açúcar, a bebida tem a capacidade de enganar os sistemas orgânicos relacionados ao controle das calorias ingeridas, apresentando íntima relação com o ganho excessivo de peso e a obesidade”, acrescenta Rafael Claro.
E, a menos que você seja diabético, não adianta tentar os diet – eles são ainda piores! “Refrigerantes contêm muitas substâncias químicas, mas pelo menos são feitos com açúcar, que é algo que o corpo reconhece e pode digerir. Já os refrigerantes diet, além de todas essas substâncias, ainda contêm aspartame como adoçante. Sua metabolização gera metanol, substância tóxica para os neurônios que, em excesso, provoca degeneração neural e está relacionada a doenças como mal de Alzheimer”, explica Flavia Morais.
7- Frituras
Mesmo que você use óleo vegetal de boa qualidade para fritar suas batatas ou bife, comer alimentos fritos faz mal. A fritura faz com que ocorram alterações químicas no óleo utilizado, deixando de ser uma fonte de gordura insaturada (no caso dos óleos vegetais), fundamental para nossa saúde, e dando lugar à gordura saturada, que em excesso pode causar diversas doenças. Esse processo pode também promover a formação da gordura trans, que está diretamente relacionada ao aumento de doenças cardiovasculares e à piora do quadro de saúde de uma maneira geral. Além disso, o calor extremo estraga a estrutura química da molécula de gordura, produzindo uma substância potencialmente cancerígena chamada acroleína.
8- Churrasco
Ok, fritar é ruim. Mas tome cuidado quando decidir fazer um churrasco também. Nesse caso, o problema está no processo de preparação, e não com o alimento: segundo a nutricionista Thais, a fumaça do carvão libera alcatrão e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, substâncias com alto potencial cancerígeno.
9- Margarina
De novo, o colesterol. A maior parte das margarinas é feita com óleos vegetais líquidos hidrogenados – que são gordura trans. Essas gorduras não são reconhecidas pelo organismo, que não o metaboliza. Isso provoca acumulação de gordura na região abdominal e promove o aumento dos níveis de colesterol ruim e do risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
10- Açúcar
“O açúcar, em especial o refinado, é 100% caloria, sem valor nutricional”, afirma a nutricionista Thais. Sim, ele torna a vida e os alimentos mais doces e tudo mais. Mas, quando consumido em excesso, é armazenado em nosso corpo sob a forma de triglicérides, aumentando o risco do desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Além disso, por ser calórico, pode levar à obesidade e, com ela, aumentar o risco de diabetes, hipertensão e dislipidemias.
Segundo os nutricionistas, tanto a sacarose (açúcar de mesa) quanto os açúcares de uso industrial estão relacionados à má qualidade da saúde. Então, já viu: nada de adoçar demais o cafezinho.

Super Interessante

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Eleven Algarve

Há sensações que vale a pena repetir, sobretudo quando mantêm “o charme discreto da burguesia”, num mixing entre sofisticação informal e a curiosidade de conhecer um novo espaço gastronómico no T Clube.  
gastronomia-tclube.jpg
Ver Galeria 2
 
Com a chancela do chef Joachim Koerper, está a funcionar desde 28 de julho o restaurante Eleven Algarve, que abriu portas no espaço de restauração do T Clube.
Joachim sempre manifestou a sua paixão pelos produtos do sul da Europa, pelos sabores, cores, aromas e texturas do que se convencionou chamar a cozinha mediterrânica e segue à risca aquele primeiro mandamento de um chef que coleciona estrelas Michelin: usar apenas produtos naturais e frescos a que alia a criatividade.
Como chefe consultor da Quinta das Lágrimas, desde 1999 Joachim Koerper é também um profundo conhecedor da cozinha portuguesa e dos produtos disponíveis no país.
Deixe-se aconselhar pelo chef para que a surpresa seja completa. Embora se recomendem vivamente as saladas de lavagante, ou os carpaccios de atum ou bacalhau. Os doces e os vinhos acompanham com galhardia as propostas.
Antes do jantar, fica muito bem uma visita ao Centro Cultural de São Lourenço, em Almancil, que por estes dias inaugurou a mostra Exhibition com trabalhos de escultura de Rui Matos e pintura de Nuno Santiago, visitável até 6 de Outubro.
A comemorar 30 anos, o Centro Cultural de São Lourenço é uma referência incontornável no Algarve e está aberto todos os dias das 10h00 às 19h00 nos domingos e feriados inclusive. Encerra apenas à segunda-feira.
Para completar a trilogia de bem viver, os percursos pedestres assinalados na Quinta do Lago conduzem-nos por entre o luxo maior de todos, o da Natureza.
Trilhos entre a terra e o mar
Estão assinalados dois trilhos já que o Parque Natural da Ria Formosa chega até à Quinta, abrigando aves protegidas, uma flora própria e uma paisagem indecisa entre a terra e o mar, com sapais e lagos.
O Trilho Quinta do Lago acentua de forma especial a flora existente no local, em dois eco-sistemas distintos: o arbustivo e o sapal, junto à orla costeira.
O trilho tem cerca de 2.3km de extensão e 2 pontos de paragem com quadros informativos ilustrados sobre as espécies que poderá descobrir se seguir os postes com uma lista em cor laranja. O percurso demora cerca de 40 minutos.
Quanto ao trilho São Lourenço, sinalizado pela cor azul, serpenteia por dois tipos de zona húmida, o sapal e os lagos de água doce, passando ainda pelos tanques de salga, vestígios da ocupação romana.
O trilho tem cerca de 3.2km de extensão e os vários pontos de paragem assinalados são também ótimos locais para observar as aves, tanto as que fazem da Ria Formosa a sua casa permanente, como as que migram para virem nidificar e elevam o seu voo nas horas mágicas do amanhecer ou ao por do sol, para deleite de quem por ali anda.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Saiba por que o grão-de-bico vale ouro‏

Saiba por que o grão-de-bico vale ouro

O grão-de-bico é um alimento mais rico do que o feijão em muitos aspectos. 
Entre 20% e 30% da sua constituição é pura proteína. 
Possui muitas fibras, zinco, potássio, ferro, cálcio e magnésio. 
Se for consumido todos os dias, faz ganhar massa muscular, aumenta o bom humor, reduz o nível de colesterol ruim e regula os intestinos.
Mas a sua qualidade mais famosa é a de gerar felicidade: possui mais triptofano do que o feijão, o mesmo aminoácido essencial que faz do chocolate essa bela fonte de bem-estar e redução do stress.
"Em seres humanos metabolicamente normais, o aumento do consumo do grão-de-bico tem como conseqüência uma maior produção da serotonina", destacam Leonardo S. Boiteux e Maria Esther de Noronha Fonseca, do Laboratório de Melhoramento Genético & Análise Genômica do Centro Nacional de Pesquisa de Hortaliças (CNPH) da Embrapa Hortaliças, em Brasília.
Por ter ómega 3 e 6, é indicado para prevenir doenças cardiovasculares. E quem tem diabetes ou está lutando contra a obesidade também pode beneficiar da leguminosa.
"Tem carboidratos complexos, ou seja, possui uma metabolização lenta no organismo. Por também ser rico em fibras, proporciona uma sensação de saciedade, e a pessoa só vai sentir fome bem mais tarde", explica a nutricionista baiana Solange Carvalho.
Os pesquisadores da Embrapa Hortaliças destacam que as sementes do grão-de-bico também acumulam mais fitoestrogénios do que as do feijão - substâncias que têm acção preventiva na osteoporose e em problemas cardiovasculares. Os fitoestrogénios também são usados na reposição hormonal após a menopausa.

domingo, 24 de julho de 2011

Comida congelada é uma boa opção para quem não gosta ou não tem muito tempo para cozinhar...

A comida congelada é uma excelente opção para quem trabalha fora o dia inteiro, chega em casa à noite e não quer ficar na cozinha até altas horas. Nos cálculos da dieta saudável, recorrer ao freezer para conservar alimentos como arroz, feijão, carnes e legumes é um hábito muito mais saudável do que pedir uma pizza gordurosa antes de dormir.

Na opinião da nutricionista Fabiana Scaglioni, da Controlare Assessoria em Segurança Alimentar, de São Paulo, a maior preocupação de quem escolhe congelar a comida deve ser a de descongelar o menor número de vezes possível. De preferência, uma vez só. Isso porque a retirada do alimento do freezer o expõe à temperatura ambiente, favorecendo sua contaminação por bactérias.


Vamos supor que, no sábado, a cozinheira tenha preparado dez pedaços de frango. Sabendo que vai consumir apenas dois por dia na semana seguinte, utilize cinco pequenos potes para congelá-los – em vez de colocar os dez num pote grande.


Se você gostou da ideia de congelar alimentos, acompanhe as outras dicas da nutricionista:   


Tempere só na hora de comer:
não congele o alimento temperado. A longo prazo, sal, azeite e ervas podem alterar características naturais, como a cor e o próprio sabor. Em alguns casos, depois de um tempo, você vai precisar temperar a comida novamente. Isso significa dobrar a quantidade de sal e óleo, o que não é bom para a saúde.

Não misture alimentos no mesmo recipiente:
não há problema em congelar uma sopa de legumes pronta. Mas jamais congele juntos cenoura, batata, carne e abóbora, por exemplo, se pretende batê-las no liquidificador para fazer a sopa depois. Isso porque as bactérias que vivem sem se propagar em um dos ingredientes podem encontrar no contato com outros um meio propício para se espalhar. E isso pode acabar contaminando tudo.

Tempo:
a comida não deve permanecer no freezer por mais que três meses. Anote o dia do congelamento numa etiqueta e cole no pote. Mas atenção! “Abertura e limpeza constantes do freezer devem ser evitadas, pois provocam mudanças de temperatura”, alerta Fabiana. “Passados três meses, há chance de o alimento não aguentar as variações no termômetro.”

O melhor tipo de recipiente:
é o de plástico, mais fácil de limpar. Se um pote não for bem lavado, os restos de alimento irão contaminar a comida, quando ele for reutilizado. No mais, evite o vidro – há risco de quebra. Sacos plásticos devem ser dispensados: grudam no alimento ao congelar e, desse modo, contaminam as pessoas com as substâncias químicas do material.


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quinta-feira, 21 de julho de 2011

Feira do Presunto Tradicional em Monchique

Subir mais alto e mais além, entre os verdes sempre frescos de Monchique, ainda assim com o mar constantemente no horizonte e provar a água da vida, o caseiro bolo de panela lambuzado de mel e outros acepipes.  
Chamam-lhe a Feira do Presunto Tradicional de Monchique, pela “marca registada” do porco preto que lhe está na origem
Ver Galeria 2
 
Chamam-lhe a Feira do Presunto Tradicional de Monchique, pela “marca registada” do porco preto que lhe está na origem e porque a sua produção mantém um cunho artesanal de quem já tem muitos anos destas andanças.
Mas não só de presunto trata esta feira, que está pelo Largo de São Sebastião, no centro da vila, nos dias 23 e 24 de julho.
A par dos presuntos vêm os enchidos, entre eles a morcela de milho, receita serrana que só por estas bandas se encontra.
A ‘água da vida’ ou mais propriamente o medronho, rivaliza com o mel da região em termos de tentações, em especial quando acompanha os doces que saem da cozinha caseira e cujos ingredientes integram o mel e o perfume da canela.
Para quem preferir uma opção mais calma, os restaurantes da terra capricham, por estes dias, e integram na ementa os pratos da cozinha serrana pelo que não será difícil encontrar lugar onde provar as lulas cheias à Monchique, a Assadura de porco, para citar apenas alguns dos ex-líbris gastronómicos da zona.
Os miradouros de Monchique
O verde, conjugado em todas as suas cambiantes, tinge a serra de Monchique de uma paleta quase infinita. É o lugar mais alto do Algarve, embora o acesso à vila e à serra seja fácil, graças aos bons acessos.
Por isso, o desafio é ir de miradouro em miradouro até ao alto da Fóia, o mais alto, aquele de onde se vislumbra, em dia claro, o horizonte azul do Atlântico e a costa até distâncias insuspeitas.
Mesmo no centro da vila de Monchique, ao lado do recinto da feira no Parque São Sebastião, está o miradouro que oferece uma panorâmica sobre a vila que vai acompanhando as colinas suaves. O branco do casario é pontilhado pelas torres das igrejas, o antigo convento, e o jardim que envolve as piscinas, onde pontificam as camélias.
Seguindo em direção da pitoresca aldeia de Alferce, pode-se optar por cinco miradouros. O das Barreiras Brancas, do Monte Velho, do Barranco do Demo, da Altura da Choça ou da Altura da Benafátima.
São lugares onde os castanheiros, os carvalhos e os medronheiros marcam a paisagem. Recomenda-se atenção às aves, para não se perder o voo das rapinas, como a águia, que por ali estende as asas.
Para quem vai a caminho do ponto mais alto da serra, o Miradouro da Picota a 774 m de altitude, mostra as rudes escarpas, imponentes, descendo por aí fora, até aos vales verdejantes.
Ainda se pode parar no Miradouro da Fonte Santa, virado a Sul, dividindo-se a atenção entre a panorâmica que se alcança até ao litoral ou as águas cristalinas que ali brotam.
Já no Miradouro da Fóia, a 902 metros, se o dia estiver límpido e claro como tantas vezes acontece no verão, a vista alonga-se, por um lado, até ao Cabo de São Vicente e mais para norte até à Serra da Arrábida, e para outro, até Faro e todo um vasto semicírculo de serranias.
O Miradouro das Caldas fica na meia serra, perto da entrada da estância termal das Caldas de Monchique, no sítio do Barranco do Banho e numa zona de interesse arqueológico. Daqui a vista abrange as Caldas de Monchique, com os seus jardins cuidados que se confundem harmoniosamente com a Natureza e ainda se observa uma boa parte do caminho histórico do Barranco do Banho.
São lugares mágicos, ora sombreados por árvores imponentes, ora mostrando rochas agrestes, mas com o constante tilintar de águas fartas, que por vezes brotam inopinadamente, criando leves sinfonias. Não há stresse que resista, na serra da Monchique. Sai-se de lá com a alma lavada.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Bolo de cenoura com pepitas de chocolate

Uma coisa que eu gosto no bolo de cenoura é quando eu sinto o gosto da cenoura. Muitas vezes colocamos muito chocolate na cobertura e some totalmente o gosto do bolo. Essa receita foi criado justamente para termos o gosto do chocolate e também do bolo de cenoura.
Espero que gostem, é bem simples, e é bem gostoso..
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Bolo de cenoura com pepitas de chocolate

4 ovos
200 ml de leite
100 ml de óleo
2 xic de farinha de trigo
1 xic e 1/2 de açúcar
3 cenouras
1 colher de fermento em pó
200 gramas de chocolate meio amargo em pedaço pequenos

Bata o leite, o óleo, açúcar, os ovos e as cenouras no liquidificador.


Acrescente devagar a farinha e o pó royal (nesse momento eu bato na mão, mas quem tiver um liquidificador mais potente faça no liquidificador);


Unte uma forma e esfarinhe, coloque a massa e o chocolate por cima.


Deixe no forno por 35 minutos, e faça o teste do palito de dente.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

A origem do arroz (1ª parte)


 Silvana Mangano em cena do filme  Arroz Amargo
Silvana Mangano em cena do filme Arroz Amargo

Lecticia Cavalcanti
Do Recife (PE)

Semana passada, recebi carta (isso mesmo, ele sabiamente não usa e-mail) do grande pintor pernambucano, e leitor assíduo dessa coluna, José Claudio. "Hoje estava comendo uma quiaxada (segundo ele, mistura de quiabada com maxixe) e, quando juntei o arroz, fiquei pensando sobre sua origem, sua presença no Império Romano ou o que a Europa daquele tempo, bem antes de Cristo, comia"; após o que sugeriu, na carta, "Taí uma pesquisa interessante".
Sugestão aceita, logo lembrei do filme "Arroz Amargo", de Giuseppe de Santis. Um dos muitos produzidos pela Cinecittá, depois da Segunda Guerra. No filme, Silvana Mangano, atriz italiana dos anos 50, passou quase todo o tempo com os pés nas águas de uma plantação de arroz. À serviço de patrões insensíveis - como insensíveis eram quase todos os patrões de quase todos os filmes italianos dos anos 50. Acabou morrendo, coitada. E não de alguma doença ribeirinha. Mas de amor. Jogando-se do alto de uma torre, desesperada pela morte do grande Vittorio Gassman. O rio em que estava aquele arrozal, bom lembrar, era o Pó, que corta a Itália de um lado ao outro, entre cidades e sabores - Parma e seus queijos; Bologna e seus molhos; Ferrara e seu Cappeletti de Abóbora; Cremona, terra de Antonio Stradivarius, e seu Risotto in Festa. Próximo ao Pó fica o Rio Sesia; de onde, à beira de Vercelli, o laboratório de La Sapise conseguiu realizar cruzamento genético que resultou em um arroz preto - o "rizo venere", muitíssimo mais saboroso que aquele colhido pela bela Mangano. Mas a história do arroz começa, caro amigo José Claudio, bem antes daquele filme.
Há registros de seu cultivo na China (entre 8200 - 7800 a.C.), em Hunan. Era, então, alimento e símbolo de fertilidade. Na Índia, acreditava-se que os arrozais tinham alma - razão porque desde então, e até hoje, é comum ver pequenos templos em meio às plantações. Nas águas que escorrem do Himalaia, desde muito tempo, se cultiva o "Basmati" - um arroz com aroma de sândalo, consumido só sete anos depois de colhido, hoje considerado pelos grandes chefes o melhor do mundo. Não está presente, como alimento, na Bíblia - apesar de ser usado, àquele tempo, na fabricação de cerveja, vinagre e vinho. No séc. IV a.C., Alexandre (o Grande) traz esse arroz, do Oriente, para Grécia e Roma - onde, no começo, foi usado apenas para preparar infusões medicinais e cosméticos.
O filósofo Teosfrato e também Plínio (o Velho), recomendavam água de arroz para combater os males do intestino. Não há referência a ele no livro de Apicius (30 a.C. - 37 d.C.), considerado primeiro livro de culinária propriamente dito. Nem está presente nos grandes banquetes romanos. Revelados sobretudo no livro "Satyricom", de Petrônio (27-66) - um homem cheio de vícios, inclusive o de freqüentar a corte do Imperador Nero. No capítulo "A Ceia de Trimalquião", com ele aprendemos que quanto mais exagero, ostentação, luxo e orgias tivessem os banquetes, mais importância e prestígio eram dados ao anfitrião. Nessas ceias serviam frutas e especiarias trazidas de todos os lugares, sem importar distância ou dificuldade de trazê-las; e sobretudo animais raros, e de grande porte, por serem nas mesas muito mais imponentes. Na referida ceia de Trimalquião, por exemplo, foram servidos aos convidados: salsichas assadas em grelha de prata; ameixas da Síria; bagas de romã; ovos feitos de massa, recheados com pintos vivos, envolvidos em gema apimentada; tetas de porca e lebre ornamentada com asa; javali inteiro, recheado com tordos vivos e acompanhado de tâmaras secas; carne de porco arrumada em forma de ganso, tendo em volta peixes e várias espécies de aves. Sem nenhuma referência ao arroz. 

(Continua no próximo sábado)

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Restaurante Terreiro do Paço - Lisboa - Outras cartas de amor

Nélson Jerónimo Rodrigues
   
O que durante anos foi o posto central dos correios de Lisboa passou a acolher um restaurante que faz jus à nobreza da sua localização. Cartas, agora, só as gastronómicas, mas estas também falam de amor. Pelos sabores e memórias do nosso Portugal.
   
A história deste espaço não se resume aos tempos em que ainda se escreviam cartas de amor. Muito antes de pertencer aos CTT, esta jóia da arquitectura pombalina já tinha albergado parte do arsenal da Marinha e os seus terrenos pertencido ao antigo Paço Real, que deu nome a um dos mais belos “terreiros” da Europa.

Os tempos modernos quiseram devolver a Praça do Comércio (como também é conhecida) aos lisboetas, mas entre avanços e recuos houve várias falsas partidas. Uma delas foi precisamente o Restaurante Terreiro do Paço que, numa primeira fase, não resistiu às intermináveis obras daquelas paragens.

Hoje, já lá não mora o conhecido chefe Vítor Sobral, mas o grupo Lágrimas não ficou a chorar sobre o leite derramado e voltou a abrir esta emblemática casa. Desta vez privilegia-se sobretudo a chamada “comida de bem-estar”, mais descontraída e informal, mas sempre atenta ao detalhe.
   
Mão cheia de ambientes
Enquanto sala de estar de Lisboa, a Praça do Comércio é uma autêntica passadeira de culturas, hábitos e modos de estar distintos, por isso o renovado Restaurante Terreiro do Paço teve de adaptar-se a essa realidade. O resultado está à vista de todos desde Fevereiro de 2011.

Dentro e fora de portas foram criados vários espaços distintos, que vão da “tasca gourmet” a uma mezzanine mais selecta e requintada. Além das duas esplanadas, uma em plena praça e a outra virada para o Páteo da Galé (espaço interior), há mais três salas com personalidades e cartas próprias.

Logo à entrada do restaurante fica um espaço intermédio, onde podemos comer uma refeição ligeira e tomar um copo até bem tarde. As mesas, mas também alguns petiscos, fazem lembrar o melhor de uma tasca à portuguesa, enquanto as paredes estão carregadas de simbolismo histórico.
   
É nelas que encontramos algumas das mais célebres frases pronunciadas na Praça do Comércio, como o grito de “infames, infames!” lançado por D. Amélia após o regicídio ou o “É só fumaça, o povo é sereno”, que o então Primeiro-Ministro Pinheiro de Azevedo deixou escapar num dos momentos mais quentes do pós-25 de Abril.

Desta sala passamos para a área principal do restaurante, onde um enorme mapa-mundo - “desenhado” com postais turísticos - salta imediatamente à vista.

O mobiliário também não esconde as influências vintage, mas o que mais surpreende a maioria dos clientes são as toalhas de plástico e os copos antigos (sempre diferentes) que parecem saídos da série “Conta-me como foi”.

Mais contemporâneos são os sons ao vivo que enchem este espaço em vários dias da semana, seja nas "Happy Wednesdays" de quarta-feira (com dj`s e karaoke) ou nos "Paço Música Sunsets", com artistas de vários quadrantes a animarem os finais de tarde de sexta e e sábado.  
   
Aqui podemos optar por um buffet de almoço (também ao sábado) a preços acessíveis (11 €; sem bebidas), o que já não é fácil de encontrar em muitas casas lisboetas com os mesmos níveis de apresentação e serviço.

E quem ficar junto a uma das grandes janelas ganha também uma vista privilegiada, com a Sé de Lisboa ou o Castelo de São Jorge a acompanharem a refeição.

Ainda nesta sala, mas num andar superior fica a área mais formal e sofisticada do Terreiro do Paço. Nesta mezzanine primam as toalhas brancas, a luz reduzida e, claro, o serviço à carta.
   
A união faz… a ementa
É fácil ter saudades da gastronomia de Vítor Sobral, por isso encontrar um sucessor para a cozinha do Terreiro do Paço mostrava-se uma tarefa quase hercúlea, para não dizer impossível. Então, como substituir um grande chefe na criação dos pratos? Só com vários grandes chefes!

A solução encontrada foi, de facto, engenhosa e criativa, mas parece ter resultado. Na prática, a ementa passou a ter a assinatura de todos os chefes do grupo Lágrimas, como Albano Lourenço (Restaurante Arcadas da Capela), Luís Casinhas (Cantina da Estrela), Miguel Oliveira (restaurantes do Casino Lisboa) e até o famoso Joachim Koeper, do Eleven.

Não conte encontrá-los sempre lá (e muito menos todos juntos), mas o melhor de cada um está bem expresso na carta que elaboraram em conjunto.
   
Os raviolis negros de bacalhau com broa (foto ao lado), o risotto balsâmico de cogumelos e foie ou a perna de borrego com polenta são apenas alguns dos pratos que deixam água na boca de qualquer um, mas há mais para nos deleitarmos.

Logo para entrada, não deixe de provar as pissaladiéres, uma tarte de massa folhada (original do sul de França), enquanto nas sobremesas é difícil ficar indiferente ao pomposo nome de “O melhor pão-de-ló do Universo”.

A carta de vinhos privilegia claramente os néctares produzidos em Portugal e está dividida (de forma divertida) consoante as suas características e regiões de proveniência. É por isso que lá encontramos, por exemplo, os “alentejanos de barba rija”, os “vinhos dos douro Boys” ou os “vinhos para sportinguistas e não só”…
   
As referências humorísticas estão, de resto, omnipresentes em todo o restaurante e não se limitam a este detalhe. Desde a decoração do espaço às próprias fardas (desenhadas pelo estilista Nuno Gama) há sempre um toque “português kitch” que nos faz sorrir.

Por exemplo, nas t-shirts dos empregados não podia faltar o nosso Galo de Barcelos, mas desta vez acompanhado com uma frase “para inglês ver” que também se pode aplicar à culinária: “Portuguese do it better”…

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Bolinhos de Espinafres, Bacon e Queijo




Ingredientes:
250 gr farinha com fermento
2 ovos
20 cl de leite
200 gr de queijo parmesão ralado (pusemos 100gr)
50 gr de azeite (pusemos um bom fio de azeite)
100 gr de bacon aos bocadinhos pequenos
200 gr de espinafres
Sal e pimenta q.b.
Preparação:
Começa-se por colocar água a ferver com um pouco de sal.
Lavam-se os espinafres e retiram-se os pés dos mesmos, deixando apenas as folhas. Depois verte-se a água já fervida por cima das folhas e deixa-se a cozinhar.
Numa frigideira, coloca-se um pouco de azeite e, quando estiver quente, juntam-se os bocados de bacon. Quando estiverem bem dourados reservam-se em papel absorvente.
Numa taça, coloca-se a farinha, o leite, os ovos e o azeite e mexe-se tudo muito bem. Tempera-se com um pouco de sal e pimenta.
Agora falta juntar os ingredientes principais: espinafres, bacon e queijo ralado; e mexe-se muito bem.
Antes de se juntar os espinafres tem de se retirar toda a água que estes absorveram. Podem utilizar um passador para espremer bem.
Em formas individuais, coloca-se papel vegetal e deita-se a massa anterior em cada forma. Vai ao forno durante 20 minutos a 180º ou até ficarem dourados.

Algarve: Restaurantes com os pés na areia!

Com a chegada do verão, quase todos os caminhos apontam a sul. Para um fim de semana ou para as merecidas férias, o Algarve continua a ser a região mais procurada para sol, praia e…boa gastronomia. Escape.pt deixa algumas sugestões de restaurantes com os pés na areia para que possa apreciar peixes e mariscos, sem sair da praia!

Restaurante Rei das Praias (Ferragudo)
Nos mariscos sugerem-se amêijoas, conquilhas, lavagante e lagosta (por encomenda), carabineiros e camarão tigre. Nos peixes, aconselham-se douradas, robalos, pargos, salmonetes, grelhados, no forno ou ao sal. Este é um dos cartões-de-visita do magnífico restaurante, localizado na Praia dos Caneiros, entre Ferragudo e Carvoeiro. Preços a partir de 30 euros. Pode ainda aproveitar o bar e, se gostar, do conceito, conhecer a guest house Casa Rei das Praias, uma das novidades de 2011.

Restaurante Caniço (Alvor)
Inserido no aldeamento Prainha, mais precisamente “agarrado” à falésia da Praia dos Três Irmãos, o restaurante e bar O Caniço Aberto desde 1989, oferece, além de uma localização ímpar, excelente peixe e marisco, acompanhados de uma boa garrafeira. Preço acima dos 30 euros. Durante o verão está aberto para almoços e jantares. Também promete noites animadas.

Pézinhos N’Areia (Praia Verde)
Restaurante especializado em peixe fresco e mariscos, a história deste espaço começou em 1983 como um pequeno apoio de praia que, pouco a pouco, se foi transformando e crescendo até ao restaurante moderno e muito confortável que recebeu as últimas obras em 2010. O preço médio de uma refeição oscila entre os 30 e os 40 euros.

Restaurante A Sardinha (Albufeira)
Na pequena Praia de Arrifes, este é um pequeno grande tesouro à espera de ser descoberto. É ideal para um dia de praia ou para uma refeição tipicamente algarvia com uma excelente vista para o mar. Peixes e mariscos marcam, positivamente, a ementa. Preços a partir dos 20 euros.

Restaurante Pintadinho (Ferragudo)
Na Praia do Pintadinho, um das poucas que ainda resiste à avalanche de turistas, este é um restaurante muito conhecido pela qualidade do peixe para grelhar. Por encomenda pode também saborear arroz de marisco, caldeirada de peixe, cataplanas, arroz de lulas, ou lingueirão, entre outras iguarias. Preço médio a rondar os 25 euros.

Restaurante Arte Náutica (Armação de Pêra)
Faz parte do universo de restaurantes do luxuoso Vila Vita Parc. Em Armação de Pêra, oferece um amplo terraço e excelentes pratos de peixe e marisco. Amêijoas à Bulhão Pato, camarão frito com alho e arroz de lingueirão são algumas das sugestões, acompanhadas pela fantástica vista de mar. Preços acima dos 30 euros.

Restaurante 2 Passos (Ancão)
Na Praia do Ancão é um dos clássicos restaurantes de praia desta zona algarvia. Recanto de descontração, mas também de qualidade gastronómica. Na carta, o peixe e o marisco ganham, natural, destaque. Lagosta no Pote e Arroz Preto com Tinta de Choquinhos são excelentes opções. Preços a partir dos 40 euros.

Restaurante O Estaminé (Ilha Deserta)
Na Ilha Deserta, o restaurante proporciona uma experiência pautada pelos sabores da região num cenário deslumbrante. É uma espécie de dois em um: uma boa refeição e um passeio de barco, uma vez que para chegar a este restaurante terá sempre de fazer uma travessia de cerca de 35 minutos. Mas vale a pena. Preços a partir dos 35 euros. Veja aqui a reportagem Escape sobre o restaurante O Estaminé.

Restaurante Chá com Água Salgada (Manta Rota)
Em cima do areal, na Praia de Manta Rota é um espaço moderno e confortável. As madeiras fazem a ligação aos dias mais quentes e a esplanada é obrigatória durante o verão. Produtos regionais, peixes e mariscos frescos e o mar ali tão perto fazem o resto. Da trilogia de atúm ao risotto de carabineiros não faltam petiscos e pratos de sabor a mar, com preços médios entre os 25 e os 35 euros.

Restaurante António Tá Certo (Garrão)
Apetece ter os pés dentro de água, mas do mar, o melhor mesmo, é o peixe fresco para grelhar e os mariscos para petiscar. Na tasca que agora é assumidamente restaurante encontra ainda pratos mais robustos como a cataplana de peixe ou o arroz de marisco. O restaurante só serve almoço, com preços entre os 30 e os 40 euros.

Restaurante Evaristo (Albufeira)
Fica na Praia do Evaristo e é conhecido como um dos locais preferidos das elites. Tem, por isso, ou por causa disso, serviço de embarque e desembarque. Aqui não há ementa, pois ao entrar dá de caras com o peixe ou o marisco, escolhe a peça e a confeção e é encaminhado para a mesa, onde certamente se vai deliciar com a sua opção. Preço médio entre os 40 e os 50 euros.

Restaurante Camané (Praia de Faro)
Aqui, as especialidades são o peixe e o marisco, bem frescos e cozinhados no momento. Lombinhos de tamboril com gambas, caldeirada de lagosta e cataplana de cherne e amêijoas são alguns dos pratos com que se pode deliciar. Preços a partir dos 30 euros.

Restaurante Pássaro Azul (Albufeira)
Na Praia de Olhos de Água, é um restaurante que convida a uma boa refeição com sabor e cheiro a mar. Junto ao balcão, o cliente encontra uma exposição variada de peixes, mariscos e outros petiscos que fazem as delícias dos comensais. O serviço é simpático e eficiente. Os preços médios variam entre os 20 e os 30 euros.

Restaurante São Roque (Lagos)
Percebes, ostras, carabineiros, lagosta e condelipas são petiscos impossíveis de recusar para quem frequente este restaurante na Praia de São Roque. Se procura algo mais substancial, opte por uma cataplana ou caldeirada, ou até mesmo pelo peixe ou carne grelhados no carvão. Preços entre os 20 e os 30 euros.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

7 Maravilhas da Gastronomia de Portugal

Há que arranjar argumentos para se votar com propriedade nas 7 Maravilhas da Gastronomia de Portugal, até 7 de setembro, e por isso iremos à origem, de olho na ementa marinha das “papas mouras” conhecidas por xarém, para depois nos perdermos no esplendor da Ria Formosa.  
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Invoque-se o especialista, o historiador e investigador da história da alimentação Renato Costa, que elege o xarém como uma das “receitas intemporais do Algarve” embora com outro nome: as papas mouras, assim lhe chamavam os pais dos avós dos algarvios, que as comiam acompanhadas pelas conquilhas ou outros bivalves, se fosse caso disso, quando a casa ficava no litoral.
Em se vivendo na serra, ou junto à horta, entrava o toucinho, o chouriço, os coentros na versões marinha e terrestre que o xarém é democrático e adapta-se a inúmeros paladares.
Afinal o verdadeiro segredo são os temperos e acompanhamentos, que podem ser à medida do apetite, do gosto e do bolso de cada um.
Ruma-se por isso a Olhão, cujo xarém com conquilhas figura entre os finalistas das 7 Maravilhas da Gastronomia de Portugal.
Puxa-nos o gosto para a Casa Algarvia, um pequeno restaurante familiar no minúsculo largo fronteiro aos mercados de Olhão de traça com inspiração mourisca e de onde se pode espreitar a Ria.
Mas basta andar pela marginal, onde se alinham uma enfiada de restaurantes em que pontua a gastronomia pesqueira e nalgum haverá xarém. De conquilhas, berbigão ou, na versão rica, incrementado com camarões.
Não será viagem em vão se os sabores penderem para outras ofertas, porque em Olhão a riqueza do marisco, a frescura do peixe, a aposta nos petiscos como as ovas de choco fritas, os sabores frescos do mar temperados pelos sabores das ervas e saladas das hortas das aldeias próximas, está garantido.
Já agora e a título de curiosidade fica-se a saber que o ingrediente base deste prato são papas de milho, à semelhança da polenta italiana, num sabor quase neutro que depois absorve todos os outros temperos do prato.
Saiba-se ainda que a farinha utilizada não deve ser de moagem excessivamente fina, de forma a não ficar excessivamente pesada e envolver com delicadeza as conquilhas.
Para este tipo de moagem usava-se uma pequena mó manual, essa sim ferramenta que se herdou da cultura árabe e pela sua evidente utilidade sobreviveu aos tempos e que se chama xarém, como ensinaram linguistas e historiadores.
Ao prato agora recuperado para a tradição gastronómica, chamava-lhe o povo apenas “papas mouras” conservando a memória, não da receita, mas do utensílio, o xarém, este sim, um artefacto da cultura islâmica.
Depois ceda-se ao apelo da Ria Formosa, que se estende ali em frente. Uma das melhores soluções é anuir ao impulso e embarcar num dos pequenos barcos/táxi para uma volta que poderá passar por um dos esplendores do Algarve, a costa livre das ilhas da Culatra, do Farol ou da Armona um areal dourado literalmente a perder de vista.
Pelo caminho, cruzam o ar as aves que fazem da Ria a sua casa.

domingo, 19 de junho de 2011

Seja do mar ou da serra, se é tradicional está na mostra gastronómica de Cacela

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filipe antunes Ver Fotos »
Apresentação da Mostra Gastronomica em Cacela

Durante três semanas, meia dúzia de restaurantes da freguesia têm pratos extra e recriam os ingredientes de sempre. Atum, berbigão e javali estão entre os convidados.
Do mar à serra. Este é o epíteto que pode resumir a diversidade da terceira mostra gastronómica de Cacela, que até ao dia 3 de Julho leva os melhores temperos da avó a seis restaurantes daquela freguesia de Vila Real de Santo António.

De um simples sargo grelhado e perfumado com oregãos e flor de sal de Castro Marim (rest. Camponesa), a umas migas de tomate com peixe frito miúdo (rest. Finalmente) – ainda se lembra dos famosos joaquinzinhos ou das aranhas? –, passando pelo arroz de berbigão (rest. Rios) ou uma barriga de atum (rest. Sem Espinhas), as propostas do mar estão em maioria ou não fosse Cacela uma freguesia com uma extensa faixa litoral.


Para os mais exigentes, as carnes da serra, como o javali, podem igualmente ser encontradas num ensopado, embora para isso seja necessário trepar até à serra, à casa de pasto Fernanda e Campinas.


Também no cardápio das sugestões consistentes, o epílogo vai para as plumas de porco ibérico com puré de batata-doce (rest. Chá com Água Salgada).


De acordo com a Associação de Defesa do Património de Cacela (Adrip) e o Centro de Investigação e Informação do Património de Cacela – as entidades organizadoras – a mostra gastronómica procura «recriar a alimentação tradicional das gentes de Cacela», que é o «resultado de antigas heranças ligadas à exploração dos recursos do mar, da ria e do labor nas hortas e pomares do barrocal».


Do mesmo modo, a organização quis reavivar as tradições serranas ligadas à pastorícia, ao mel e aos antigos ciclos do pão e do porco, não descurando a «utilização das ervas na aromatização dos pratos».


No capítulo das sobremesas, as sugestões começam na torta de amêndoa ou de alfarroba (recheada com laranja e ovos para amenizar), rumando depois ao pudim de mel da serra algarvia com uma redução de laranja. Pelo meio há um surpreendente (e viciante) creme de laranja com flor de sal, uma tarte de figo e um remate de um pudim de amêndoa e gila.


À semelhança dos pratos principais, para provar cada uma das sobremesas será necessário percorrer os seis restaurantes, já que cada uma das especialidades está restrita a um sítio único. As ementas foram preparadas exclusivamente para o certame e têm preços predefinidos.


Em declarações ao «barlavento», o vice-presidente da Câmara de Vila Real de Santo António explicou que, além da promoção, a mostra pretende frisar que se «come bem» nos restaurantes do concelho e que existem produtos como o atum ou as ostras e amêijoas de Cacela Velha «que têm potencialidade para afirmar o destino como ponto de referência gastronómica».


«Há muitas vezes a noção errada de que se come mal come mal no Algarve, o que não é verdade. Acontece é que no verão não existe capacidade de dar resposta à procura e isso pode traduzir-se em opiniões desfavoráveis», concluiu José Carlos Barros.

Jornal Barlavento 

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Bolo de Quentão

Ingredientes:
1 pacote de Mistura para Bolo de Aipim (450 g)
3 ovos
1 ½ xícaras (chá) de leite (360 ml)
50 g de coco ralado
1 colher (sobremesa) de gengibre fresco ralado
canela para polvilhar

Modo de Preparo:
Coloque na batedeira a mistura para bolo, os ovos inteiros, o leite, o coco ralado e o gengibre. Bata em velocidade alta por 5 minutos ou até que fique uma mistura homogênea. Despeje em assadeira (28 x 18 cm) untada e enfarinhada. Leve ao forno pré-aquecido (180°C) e asse por cerca de 35 minutos ou até que, ao espetar um palito na massa, este saia limpo e seco. Desenforme sobre o prato em que for servir quando estiver morno, polvilhe com canela em pó e corte em quadradinhos.

Esta receita é uma sugestão da Fleischmann e rende até 24 pedaços.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

PEPINOS, MAIS PEPINOS E SÓ PEPINOS...

1. PEPINOS contém a maioria das vitaminas que tu precisas diariamente. Só um pepino contém Vitaminas B1, B2, B3, B5, B6, C,
Ácido Fólico, Cálcio, Ferro, Magnésio, Fósforo, Potássio e Zinco.**

**2. Sentes-te cansado à tarde, dispensa a cafeína e come um Pepino. Os Pepinos são óptimas fontes de Vitaminas B e Carbonatos que fornecem aquela '' animação'' que dura por horas.**

**3. Cansado de ver o espelho da casa de banho embaciado depois do banho?
Tenta esfregar uma rodela de pepino no espelho, isto eliminará a neblina e produzirá uma tenra fragrância como no SPA.**

**4. As lesmas e caramujos arruínam as tuas plantas?***
**Coloca algumas rodelas de pepino num pequeno prato ou forma de lata  (não de ferro nem de alumínio ), na tua horta ou jardim, e as pestes ficarão longe toda a temporada. As químicas no pepino reagem com o alumínio para dar um cheiro detectado por humanos mas que deixam as pestes loucas e as fazem fugir da área.**
** ***

**5. Procuras uma rápida e fácil forma de remover celulite antes de ir à piscina ou praia? Tenta esfregar uma rodela ou duas de pepino
nas áreas afectadas por alguns minutos, os fito-químicos no pepino forçam o colágeno de tua pele a encolher, firmando a camada de fora e reduzindo a visibilidade da celulite. Funciona optimamente para as rugas também!**

**6. Desejas evitar uma ressaca ou dor de cabeça? Come algumas fatias de pepino antes de dormir e acordarás sem dor e sem ressaca. Os Pepinos contêm bastante açúcar, Vitaminas B e electrolises para repor os nutrientes essenciais que o corpo perde, mantendo tudo em equilíbrio, evitando ambos a ressaca e a dor de cabeça!**
>
**7. Queres evitar aquela fome à tarde ou à noitinha com alguma coisa?
Pepinos têm sido usados por centenas de anos e usados por caçadores europeus, exploradores e comerciantes como uma rápida refeição para
evitar a fome.**

**8. Tens uma importante entrevista de emprego e reparas que não tens tempo para engraxar os sapatos? Simplesmente esfrega uma fatia fresca de pepino sobre o sapato, os químicos proverão rápida e durável brilho que não somente fica óptimo como também repele água. ***
 

**9. Não tens em casa o WD-40 para consertar aquele barulhinho enjoado de uma porta a ranger? Pega numa fatia de pepino e esfrega no sítio problemático... e o rangido foi-se!***

**10. Cansado, stressado e sem tempo para uma massagem, facial ou visita ao SPA? Corta um pepino inteiro e coloca numa panela de água
a ferver, os químicos e nutrientes do pepino reagem com a água a 100º e soltam-se no vapor, criando um relaxante cheirinho que tem sido
mostrado que reduz o stress em novas mamães e estudantes durante exames finais.**


** 11. Acabaste de almoçar e vês que não tens "chewing gum" ou rebuçados de hortelã?
Pega numa fatia de pepino e espreme no céu da boca com a língua por 30 segundos para eliminar o sabor da comida, os fito-químicos matarão as bactérias responsáveis por causar mau hálito.**

**12. Procuras algo ''verde'' para limpar as torneiras, pias ou aço inoxidável?
Esfrega uma fatia de pepino na superfície que
desejas limpar, isto não só remove anos de zinabre mas traz de volta o brilho, mas também não deixa marcas e não mancham nem prejudicam as tuas unhas e mãos enquanto limpas.**

**13. Usas a caneta e cometes um erro?
Toma a casca do pepino ( o lado de fora ) e devagar usa-a para apagar o erro. Também funciona muito bem nos lápis que as crianças deixam nas paredes!!!**