domingo, 26 de outubro de 2008

Ensinamos a fazer o melhor hambúrguer e sugerimos o que beber com ele.

Bife 130g de vazia, 50g de alcatra e 10g de toucinho fresco Sal e pimenta Fritar em manteiga com um ramo de tomilho e um dente de alho. Molho 1 chalota muito bem picada, suada em manteiga durante 10 minutos Juntar um dente de alho esmagado com casca Juntar uma pitada de orégãos Juntar pimenta rosa partida Juntar uma colher de sopa de molho de pimento (ver abaixo) Juntar sumo de meio limão Juntar uma colher de sopa de natas e um pouco de salsa muito bem picada Ligar com manteiga fria e rectificar os temperos Retirar o alho e a casca Molho de pimento Hidratar 2 ameixas secas num cálice de Porto LBV e numa colher de chá de vinagre de vinho tinto. Suar em azeite um pimento vermelho previamente pelado e sem sementes. Juntar as ameixas e o seu líquido, o sumo e raspa de meio limão, meio talo de aipo picado e caldo de frango. Cozer em lume muito brando durante 1 hora. Temperar com sal, pimenta e desfazer tudo no mixer. Batatas Cortar em rectângulos altos de 2x7cm Cozer em água com sal a 90ºC, durante 50 minutos Retirar e deixar arrefecer completamente Fritar a 125ºC durante 30 minutos Retirar e arrefecer completamente Fritar a 185ºC Temperar com flor de sal Acabamento Colocar por ordem alface, meio bagel, o hambúrguer, uma rodela de tomate temperado com sal, o molho e um ovo estrelado aparado em círculo.

sábado, 25 de outubro de 2008

COELHO À HORTELÃO

Confecção:

Ponha-se a marinar um coelho cortado aos bocados, em meio litro de vinho branco, dois tomates, dois pimentões encarnados cortados às fatias, seis a oito grãos de pimenta negra e um ramo de pequeno manjerona.
Ao fim de três horas a marinar, ponha duas colheres de sopa de azeite num tacho e deite o coelho e a marinada ao mesmo tempo. Deixe ferver e, reduzindo para lume brando, conte 45 minutos até o coelho ficar pronto.
Dez minutos antes do coelho terminar a sua cozedura, deite duas cebolas cortadas às fatias, o mais fino que puder.
Antes de retirar do lume, deite um golpe de vinagre de vinho branco.
Já depois de servido em terrinas ou travessas, espalhe por cima do coelho um pouco de orégãos.
Um vinho tinto cai bem, e bata frita aos palitos não vai nada mal.

RABOS DE PORCO DE COENTRADA

Confecção

Esfregam-se os rabos de porco com sal grosso.
Limpam-se da maior parte do sal.
Fritam-se numa frigideira.
Escorrem-se.
Num tacho pôe-se muito alho.
Um pouco de canja ou caldo Knorr.
Um copo de vinho tinto ou branco, muitos coentros picados e fervilha-se durante o tempo necessário, para os ossículos se soltarem facilmente.
Desosse-se.
Engrosse-se o molho com sêmola de milho.
Sirva-se.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

BIFE TÁRTARO

Ingredientes:

200 gr de carne do lombo ou vazia limpa e bem picada
Mostarda de Dijon forte q.b.
Sal e pimenta q.b.
Molho Inglês q.b.
2 gemas de ovo
Azeite virgem extra q.b.
Tabasco q.b.

Jardim:

Cebolas picadas
Cornichons picados
Alcaparras picadas
Salsa picada

Preparação:

Bater um pouco as gemas com o azeite e a mostarda de Dijon. Juntar o ‘jardim’ e misturar bem. Acrescentar um pouco de molho inglês. Adicionar a carne picada e misturar bem com a ajuda de dois garfos.
Temperar com sal e pimenta moída no momento e adicionar um pouco de tabasco. Mexer bem e deixar repousar por cinco minutos. Servir frio num prato e decorar com pimenta rosa moída no momento.
Acompanhar com batata frita e salada mista.

TORRADAS COM AZEITE E PRESUNTO

Este petisco é espanhol, mas podemos fazê-lo por cá e dá uma boa refeição ligeira. São precisas umas fatias de pão, pode ser alentejano, de Mafra, de Santana ou de Favaios, por exemplo. Ou seja, pão de trigo escuro, mais presunto, azeite extra virgem, tomate vermelho maduro e sal.
Torra-se ligeiramente o pão e tempera-se abundantemente com azeite. Levam-se as torradas ao forno durante uns minutos. Esmaga-se o tomate e trabalha-se com o azeite, até a mistura adquira uma consistência de maionese. Untam-se as torradas com esta mistura. Colocam-se então, sobre o pão, fatias finas de presunto, melhor se for de porco alentejano de bolota ou do transmontano porco bísaro. Leva-se de novo ao forno um tempinho. Serve-se quente. Se for adepto, acompanhe com uma boa cerveja encorpada, do tipo ‘trappiste’ ou aparentada.

‘David Lopes Ramos’

SOPA DE TOMATE COM BIVALVES E FIOS DE OVOS

Ingredientes para 4 pessoas:

1,5 kg de cebola
2,5 kg de tomate
1,8 kg de batata descascada
350 gr de polpa de tomate
2 dl de vinho branco
2 dentes de alho
1 dl de azeite
25 gr de sal
4,8 litros de água
Bivalves e coentros q.b.
Fios de ovos
Cubos de pão torrado a gosto

Preparação:

Refogue a cebola e o alho no azeite e refresque com vinho branco.
Adicione a batata e deixe suar.
Junte o tomate e deixe cozer.
Adicione a polpa de tomate.
Depois de ferver, adicione a água e tempere com o sal.
Deixe cozer bem a bata e triture tudo.
Passe por um passador de malha fina e rectifique o tempero.
Junte coentros crus picados e lingueirões, ameijoas e percebes previamente cozidos (q.b)
Termine a sopa adicionando fios de ovos e cubos de pão torrado a gosto.

SALADA DE BACALHAU

Ingredientes:

Bacalhau da Noruega
Queijo de cabra
Figos
Salada mista

Vinagrete de majericão:

Azeite
Vinagre de maça
Folhas de manjericão
Mostarda q.b.
Pimenta branca moída q.b.
Sal fino q.b.

Preparação:

Coza o bacalhau previamente demolhado e lasque em lascas grandes.
Deixe arrefecer. Lave os vegetais da salada e disponha no centro do prato.
Coloque por cima as lascas de bacalhau, o queijo laminado e os figos cortados em gomos. Regue com o vinagrete de manjericão.

FEIJOADA DE MARISCO

Ingredientes:

1kg de feijão branco cozido
250 gr de ameijoas
300 gr de camarão sem casca
1 churiço
150 gr de cenouras
2 cebolas
40 gr de tomate
Alho
1 pimento vermelho
Salq.b.
Coentros q.b.
Salsa q.b.
Pimenta preta e branca

Preparação:

Leve ao lume o azeite, junte o alho e a cebola.
Adicione o tomate e o pimento vermelho.
De seguida juntam-se as cenouras cortadas às rodelas não muito finas.
Quando o refogado estiver pronto, adiciona-se o feijão e a água de cozer e tempera-se ao gosto com sal e piri-piri.
Junte os mariscos e finalmente os coentros e salsa a gosto.

ESPETADA DE BACALHAU COM LEGUMES

Ingredientes:

800 gr de bacalhau
400 gr de espinafres
500 gr de cogumelos
8 batatas grandes de fritar
4 tomates
4 cebolas médias
3 pimentos vermelho, amarelo e verde
3 limões para sumo e raspar
3 dentes de alho laminados
1 colher de chá de orégãos
Azeite q.b.
Sal q.b.
Pimenta q.b.

Preparação:

Corte em cubos o bacalhau previamente demolhado e limpo de peles e espinhas.
Num espeto, coloque o bacalhau, intercalando entre ele a cebola, os cogumelos, os pimentos e o tomate, cortados também em cubos.
Coloque as espetadas num tabuleiro fundo e tempere com 8 colheres de sopa de azeite, sumo e raspa de limão, pimenta, orégãos e sal, deixando a marinar por 15 minutos.
Corte agora as batatas em cubos e frite em azeite até ficarem louras.
Coza ligeiramente os espinafres e salteie em azeite e alho laminado.
Grelhe bem as espetadas e sirva quentes, acompanhadas com batata frita e espinafres salteados.

Vinho branco recomendado da Região de Palmela

Adega de Pegões
Colheita Seleccionada
Branco de 2007

Vinho tinto recomendado da Região do Douro

Quinta Nova Nossa Senhora do Carmo
Grande Reserva
Tinto de 2005

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

DO VASO PARA O PRATO

As ervas aromáticas impregnam a casa de fragrâncias agradáveis que abrem o apetite a qualquer um, até dos menos famintos.
E vasos com tomate e alface coexistem perfeitamente com as folhas mais bonitas.
Vai um creme de cenoura com uma folha de hortelã ou uma salada de alface acabada de colher?

As ervas aromáticas são obrigatórias em todas as cozinhas para qualquer cozinhado. As ervas aromáticas ‘saltam’ das especialidades da gastronomia regional para quase todas as criações culinárias, mesmo as mais simples e rápidas do dia a dia. Afinal, um creme de cenoura pode sempre ser enriquecido com o Roma de uma folha de hortelã. Preciso é ter a hortelã... e se fresca, acabada de colher, melhor. Além de hortelã, são muitas as variedades que pode semear ou plantar em vasos, na varanda, na janela ou até dentro de casa. E quem diz ervas, diz frutos como o tomate-anão ou legumes para a salada como as alfaces. Para ter sempre à mão, sempre que precisar.

Alecrim

Pode medir entre um e dois metros de altura, por isso, tenha atenção à capacidade do recipiente e ao local (um pequeno vaso, num canto do parapeito da janela da cozinha, não é muito indicado). Exige terrenos leves e arenosos, calcários de preferência, dada a sua particularidade aromática – é o oxido de calcário que lhe dá um perfume intenso. A carência de calcário pode ser resolvida com cascas de ovo ou cinza de madeira, misturadas na terra. Para obter novas mudas, lasque um ou dois galhos e plante em terra húmida, na primavera ou no Outono. A flor surge de Março a Outubro e há quem as use em saladas e em doces. As folhas têm um sabor picante e não podem faltar nalgumas receitas de sopas, de carne e de peixe. Também se juntam à manteiga e a molhos para os aromatizar. E em vez de manteiga para barrar o pão prefere molhar-se no azeite, experimente juntar ao azeite umas folhas de alecrim.

Aneto

Ou endro. É anual e mede 90 cm de altura. O sabor é semelhante ao do funcho. O campo está cheio dele, mas pode tê-lo em casa, em terreno ou em recipiente com boa drenagem e num local onde não falte sol. Entre Abril e Junho é a melhor altura para enterrar as sementes (compram-se nos hortos e em alguns supermercados), idealmente logo a seguir à sua colheita; caso tenha também uma sementeira de funcho, tenha o cuidado de as afastar, pois na altura do polinização pode dar-se a mistura de aromas. O aneto tem um sabor fresco e deve ser por isso que os chefes de cozinha o combinam com peixes brancos. As folhas vão bem em saladas, ovos, salmão e carnes grelhadas. As sementes também oferecem várias possibilidades na culinária: em sopas, em pratos de peixe, em legumes (por exemplo, nas batatas cozidas), em manteiga, em pão caseiro...

Arruda

Ninguém lhe pode negar o odor agradável. Mede entre 30 e 70 cm. É rara a encosta ou colina que não a tenha, pois é espontâneo o seu crescimento nestes terrenos. Em casa, na Primavera, enterre as sementes num solo arejado, alcalino e exposto ao sol e é vê-la em todo o seu esplendor (isto implica protegê-la dos Invernos muito rigorosos) antes do desabrochar das flores, colha as folhas e dê-lhes um uso guloso, juntando uma pequena quantidade delas, esmagadas, em vinho e ameixas secas. Usadas em molhos para carne resulta num prato sofisticado.

Artemísia

Pode atingir mais de um metro de altura. Encontra-se muito em baldios. Precisa de terreno seco e bem arejado. Se cultivada perto de outras ervas aromáticas, ou medicinais, estas deixam de crescer devido à acção de uma toxina presente na Artemísia. Floresce em Julho e Agosto. De sabor amargo, é usada em pratos de carne (especialmente assados de pato, ganso e peru), em recheios para aves, para temperar molhos, sopas e saladas.

Azeda

Chega a ter um metro de altura, mas habitualmente não passa dos 15 cm. Precisa de humidade, de solos férteis e com um nível de acidez não muito alto. É na Primavera que se semeia e quem quer enriquecer pratos com o seu sabor e Roma deve colher as folhas ainda tenras, picá-las e adicioná-las ao tempero de saladas, a sopas, a pratos com ovos e a queijos macios. Nas saladas também se pode utilizar os rebentos. O purê de azedas é um excelente molho para regar o peixe cozido e dá um sabor único a carnes estufadas e assadas. Ainda para o peixe e para a carne de porco, experimente ferver as folhas em água com um pouco de manteiga, sal e pimenta, triture e voilá... um molho de chorar por mais.

Aipo

Tem entre 30 cm e um metro de altura. Necessita de terra húmida e de ser protegido de vento forte. Precisa de espaço para crescer, por isso deve desbastar as plantas com intervalos de 40 cm. A altura ideal para colher as folhas é quando o Verão terminar (as sementes devem ser apanhadas depois da maturação). Utiliza-se em sopas, saladas e em guisados. Também tem aplicação na produção de doces e de flores. Basta uma pequeníssima quantidade, tal é a intensidade do seu aroma e sabor.

Beldroega

Quem desconhece a sopa de beldroegas não imagina a que sabe uma das melhores sopas do mundo. A planta mede entre 30 e 70 cm de altura e dá-se bem em regiões quentes e temperadas como o nosso Alentejo. Se quiser ter na horta ou no jardim, não se esqueça de a afastar de outras plantações, caso contrário, em vez de cenouras, tomate, cebolas... tem beldroegas em todo o lado (reproduzem-se com muita facilidade). Para as sopas, cozem-se inteiras e não falta quem as assegure serem deliciosas em saladas e em conservas.

Borragem

Nasce junto a muros ou até em escombros. Em casa deve ser cultivada em terra seca e bem arejada. Se for semeada na Primavera, no Verão tem-se flores para serem usadas, juntamente com as folhas, em saladas. Também vão bem no pão barrado com manteiga. Se adicionadas às bebidas, conferem-lhes um sabor muito refrescante.

Cebolinho

Assegura bolbos e folhas o ano inteiro. Não é muito exigente, vive em qualquer lugar, mesmo num vasinho dentro da casa, desde que tenha terra húmida e ar renovado. Pode ser semeado ou plantado (neste caso os toquinhos têm de ter um pouco de raiz). Quando cortar as folhas pela base tenha o cuidado de deixar 5 cm, não as corte muito rente ao solo para que voltem a rebentar sem esforço. No sabor, é a versão delicada e fina da cebola. As folhas utilizam-se em receitas de ovos (tortilhas), sopas, saladas, acepipes, manteigas, queixos-creme, molhos, legumes cozidos e outras, também as que levem natas.

Cerefólio

Quer solo leve e meia sombra (a sombra confere-lhe um aroma mais intenso). Secas ou frescas (mais aromáticas), as folhas têm um utilização muito apreciada na culinária: em caldeiradas, saladas, sopas, molhos, pratos de frango e de ovos, sanduíches...

Coentro

Ou salsa-chinesa. Muito aromática, a planta mede entre 30 e 70 cm de altura. É anual. Tem uma aplicação muito versátil na culinária. Tudo se aproveita no coentro: as folhas são usadas em pratos à base de peixe, as sementes em conservas e a planta em pó serve para aromatizar massa de pães e carnes assadas. Pode ser semeado em vasos, em terra onde não falte matéria orgânica e num local com bastante sol. Entre Março e Abril é altura de colocar as sementes na terra (para um aroma mais apurado, faça a sementeira no fim do Verão). A gastronomia tradicional portuguesa soube tirar partido das folhas frescas, enriquecendo com elas os pratos de favas, as acordas alentejanas, as amêijoas à Bolhão Pato (também se juntam à alface em saladas). As sementes moídas dão para temperar carnes, peixes ou... bolos (sim bolos). Com as raízes pode condimentar as pastas de caril.

Erva-cidreira

Semeia-se na Primavera e no Outono. Precisa de solo húmido e de um clima temperado. Cultivá-la é muito simples; basta arrancar um galho com raiz e colocá-lo na terra, á sombra ou onde calhar. Em qualquer altura pode colher as folhas (têm um cheiro parecido com o do limão) e juntá-las a saladas, a molhos para peixe, a maioneses e a pratos de carne assada. Algumas bebidas não dispensam a sua frescura (alguém imagina a sangria sem o aroma e sabor da erva-cidreira?).

Estragão

Deve ser transplantado na Primavera, para solo bem nutrido e com uma boa drenagem (muita humidade dá cabo dele), deixando um espaço de 30 cm entre cada pé. As folhas apanham-se em qualquer altura, mas quando mais as deixar crescer mais intensa será a sua fragrância. De sabor apimentado,ligeiramente acre, combina com molhos (maionese e molhos tártaro), manteigas, sopas, saladas, pratos de frango, de peixe e de ovos.

Hortelã

Arranque estacas com raiz e plante; se optar por cortá-las, deixe-as num recipiente com água para ganharem raiz. Se comprar sementes, coloque-as na terra na Primavera. É também esta a altura, no caso de planta velha, de renovar a terra, desfazer o emaranhado das raízes e podá-las, se necessário. Esta época é boa também para se fazer mudas, através de estacas de galhos. Além destes, a hortelã não exige outros cuidados: cresce ao sol ou em locais mais sombreados e até em ambientes interiores. Muito perfumada, uma folha ou duas de hortelã vão bem com sopas, saladas, cremes, carnes (carneiro, por exemplo), peixes, molhos e em sobremesas (especialmente em gelados, pudins e gelatinas). Uma infusão das folhas faz um agradável chá calmante.

Manjericão

Pode atingir 40 a 60 cm de altura, às vezes um metro, por isso, à falta de jardim, atente ao tamanho do recipiente (utilize um vaso de, pelo menos, 20 cm de diâmetro). Cultive-o na Primavera num local com sol em fartura, mas não demasiado quente como o de Verão (no Inverno, protege-o do frio). A rega deve ser, se possível, a meio do dia, se possível, a meio do dia, sem excessos (se o encharcar, os rebentos podem murchar). Se crescer muito, pode alguns ramos e aproveite-os para novas mudas (uma planta nova dá folhas mais cheias e viçosas); se preferir sementeira, espere pela floração na Primavera e no Verão. É um condimento bastante usado na gastronomia mediterrânica; em pratos à base de tomate, de massas, de peixe, de carne (guisados de frango) e em molhos (o pesto sem manjericão seria como uma omeleta sem ovos). Também combina com legumes e vegetais (saladas e sopas).

Manjerona

Atinge apenas 5 cm de altura. Em jardins ou em vasos, deve ser semeada na Primavera em solo bem arejado, nutrido e com sol, e colhidas as folhas no inicio da floração. Muito assídua na cozinha italiana e grega, o seu sabor dá um toque de sofisticação a pizzas, a massas, a molhos de tomate, a saladas, a receitas de peixe e de aves, a anchovas e a carnes grelhadas.

Orégão

Gosta de luz, de solo arenoso e bem drenado. Para ter uma planta mais densa e vigorosa, corte os galhos e enfie-os na terra: em poucos dias nasceram brotos. Renove a terra todos os anos (do vaso) e junte-lhe uma mistura de vários nutrientes. Usa-se em molhos, peixes, carnes e saladas e sumo de tomate.

Poejo

Chega aos 15 cm de altura. Semeie-o num local com sol, mas pouco, e regue-o com freqüência, sem encharcar (um solo húmido é quase tudo o que precisa para crescer). As folhas frescas e secas são indicadas para condimentar sopas, acordas, caldeiradas, mariscadas, saladas e molhos. Também fazem um chá refrescante.

Salsa

Chega aos 40 ou 60 cm de altura. O seu cultivo é muito simples. Não exige um solo especial, mas gosta de estar sempre húmida, o mais uniformemente possível, e de ser adubada de duas em duas semanas, em pequenas doses. Dá-se melhor em locais soalheiros (numa janela, por exemplo), embora a sombra não a impeça de crescer saudável. Deve ser semeada em sementeira directa desde o meio de Março até Junho, com 10 cm de distancia, e em Abril é tempo de ficar ao ar livre. Uma vez que demora a germinar (cinco semanas) só no ano seguinte reúne as condições ideais para ser colhida. É das ervas mais utilizadas na cozinha e das que têm uma aplicação mais versátil: picada e polvilhada, enriquece qualquer receita de carne, peixe, ovos, legumes, sopas, saladas e molhos.

Salva

Em vasos, chega a atingir 30 ou 40 cm de altura. Pode tê-la em casa e multiplicá-la vezes sem conta através de estacas de galhos. Uma condição: muito sol. Com as suas folhas temperam-se peixes, carnes e cozidos (como condimento, é um excelente substituto do louro, mas não tem de abdicar deste; que tal alterná-los?).

Serpão

É para semear na Primavera. Precisa de sol e de poda freqüente durante o verão. A colheita deve ser feita quando começa a florir (ainda em botão). Na cozinha, utiliza-se polvilhada em carnes grelhadas ou adicionada a marinadas, recheios, molhos, sopas, frango, peixe e saladas.

Tomilho

Atinge 10 a 30 cm de altura. Dá-se muito em locais com imenso sol, em terra com drenagem (não pode ficar ensopado de água) e junto de rochas. Não tem um cultivo fácil, daí que os especialistas aconselhem a comprar as plantas jovens e a plantá-las em Maio, deixando 20 cm de distancia entre elas. Os ramos convém não os colher antes de se completar o segundo ano da planta (a reprodução faz-se por estacas no Verão), mas as folhas, qualquer altura é boa para colher as mais jovens e as adicionar a pratos mais elaborados (especialmente guisados e assados) ou mais simples como sopas, grelhados, saladas, molhos, caldos e marinadas.

Tomate-cereja

A planta tem entre 25 e 150 cm de altura. Deve ser semeado a partir de Março e permanecer a uma temperatura de 20ºC. depois deve transplantar-se para vasos de 10 cm (uma planta em cada recipiente) e colocá-los num lugar com luz solar (se possível, a uma temperatura de 18ºC). Segue-se, a meio do mês de Maio, a transplantação para vasos maiores, ao ar livre. Exige alguns cuidados simples e fáceis de executar desde que haja tempo e disposição, coisa que não faltará aos jardineiros por natureza: a terra deve estar sempre muito húmida e ser adubada uma vez por semana. Se cumprir as recomendações dos especialistas, a recompensa surge entre Julho e Setembro com a colheita. O tomate-cereja é muito apreciado em saladas de verduras variadas. Atenção: apesar de o fruto ser comestível, todas as partes verdes são tóxicas.

Alface frisada e lisa

Tem 20-30 cm de altura. É anual e cultiva-se a partir de Março. Semeie directamente nas jardineiras duas fileiras de sementes de alface frisada; pré-cultivada a alface lisa e plantá-la a uma distância de 20-30 cm; a partir de Abril colocá-la ao ar livre com protecção. Faça sementeiras sucessivas de alface lisa até Abril, e até Julho de alface frisada. Precisa de rega moderada e uniforme e de uma dose pequena de adubo da colheita, a partir de Maio e no caso da frisada, colha a planta toda de uma vez, na alface lisa, colha as folhas inferiores. Quanto à sua utilização natural em sopas (especialmente indicadas para bebés) e em saladas.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

OVOS RECHEADOS COM BACALHAU E SALADA MISTA

Ingredientes:

200 gr de bacalhau
8 ovos
4 Colheres de maionese
1 molho de salsa
Sal fino q.b.
Salada mista

Preparação:

Coza o bacalhau previamente demolhado, desfie e reserve.
Coza os ovos durante 10 minutos e descasque depois de cozidos.
Faça um corte com cerca de 2 centimetros numa das suas extremidades e retire a gema com cuidado.
Num recipiente, misture o bacalhau, a maionese e a gema de ovo e recheie os ovos.
Acompanhe com uma salada mista.

BACALHAU COZIDO COM CEBOLAS, PURE DE GÃO, TOMATE E ERVILHAS

Ingedientes:

800 gr de bacalhau
300 gr de grão de bico
3 tomates em cubos sem pele e grainhas
8 cebolas pequenas
4 dentes de alho
1 molho de coentros
1 ramo de poejos
2 dl de azeite
2 gr pimenta branca em grão
Louro q.b.
Vinagre de vinho q.b.
Água q.b.

Preparação:

Num tacho, coloque as espinhas e as peles do bacalhau, previamente demolhado, água, louro, cascas de cebolas, alho, pimenta branca e deixe ferver durante 10 minutos.
Coe o caldo e neste coza as cebolas e os lombos de bacalhau, reservado.
Coza o grão e passe-o pelo passe-vite, enquanto ainda estiver quente.
Faça um refogado com alho picado e azeite, deixe alourar e junte o purê de grão, cubos de tomate, sal, água e envolva coentros e poejos picados.
Regue com uma mistura de azeite e vinagre.

LOMBO DE SALMÃO NO FORNO

Ingredientes;

600 gr de Salmão
200 gr de Espinafres
Purê de batata
2 ovos
1 dl de leite
1 dl de natas
1 dl de azeite
4 dentes de alho
Sal q.b.

Preparação.

Tempere o salmão com sal e laminas de alho.
Regue com azeite e leve ao forno num pirex, deixando cozinhar durante cerca de 25 minutos.
Coza os espinafres, escorra e pique-os. Num recipiente, misture os espinafres picados com os ovos batidos, natas, leite e sal.
Pincele 4 formas individuais com manteiga e distribua o preparado pelas formas.
Leve ao forno um tabuleiro com água e aqueça a 150º, coloque as formas e deixe cozinhar durante 20 minutos em banho-maria.
Faça o purê de batata seguindo as instruções da embalagem.
Desenforme o flan de espinafres.
Sirva colocando o lombo de salmão sobre o fan de espinafres e acompanhe com o purê de batata.

CAÇAROLA DE SALMAO E BACALHAU FRESCO

Ingredientes:

400 gr de Salmão em cubos
400 gr de Bacalhau
600 gr de Batatas para cozer
3 Tomates maduros limpos e sem grainhas
1 Pimentão verde
1 alho Frances
2 cenouras
2 dentes de alho
2 folhas de louro
Azeite e sal q.b

Preparação:

Faça o caldo de peixe colocando um tacho ao lume com 1c litro de água, 1 cenoura, 1 folha de louro, rama de 1 aipo, 1 cebola e as preles espinhas do salmão.
Deixe arrefecer 20 minutos, coe e reserve.
Pique a cebola com o alho e faça um refogado.
Junte 1 folha de louro, o alho Frances cortado em rodelas finas, o tomate, cenoura e batatas em cubos. Leve ao lume brando com o caldo a cobrir.
Quando os legumes estiverem quase cozidos, adicione o pimento em cubos, o salmão e o bacalhau fresco já temperados com um pouco de sal.
Ratifique os temperos. Deixe cozinhar lentamente e sirva polvilhado com coentros picados.

TACOS DE SALMÃO EM FIAMBRE

Ingedientes:

700 gr de salmão em cubos
Ç400 gr de cenoura
200 gr Cuscuz
1 tomate peque em sumo
1 limão em sumo
Alho
Aneto
Majericao
Cerefólio
Azeite
Sal q.b

Preparação:

Prepare o cuscuz no dia anterior. Envolva-os em tomate e limão eleve ao frigorífico durante cerca de um dia, a fim de cozer a sêmola de milho.
Numa frigideira antiaderente pré-aquecida e sem gordura, leve ao lume os cubos de salmão, envolvidos em fiambre até que estes fiquem corados em todos os lados.
Saltei as tiras de cenoura em lume brando até que estas amoleçam ligeiramente.
Para o azeite de ervas, triture as ervas e o azeite com a ajuda da varinha mágica e disponha no prato a gosto.

Torta de frango com legumes

A receita não leva nenhum tipo de farinha, o que a deixa leve e menos calórica
Essa torta de frango não pede nenhum tipo de massa. Resultado: além de poupar um montão de calorias extras, você pode apreciar melhor o sabor de cada ingrediente.

Ingredientes


4 peitos de frango sem pele
1 cebola média picada
2 colheres (sopa) de margarina light
2 abobrinhas
1 pimentão
2 tomates
Sal, pimenta e especiarias a gosto

Modo de fazer

Coloque no processador os peitos de frango, a cebola, a margarina light e os temperos. Bata até obter uma massa homogênea.

Em uma outra vasilha misture as duas abobrinhas, o pimentão e os tomates sem sementes, todos picados, e tempere com o sal e a pimenta.

Em seguida unte uma assadeira para pão de fôrma, com capacidade para 1 litro. Reserve uma parte da massa de carne para cobrir e, com o restante, forre o fundo e as laterais da assadeira.

Distribua o recheio de legumes e cubra com a massa reservada. Leve ao forno pré-aquecido a 180º por 30 minutos ou até a carne ficar cozida.

Wrap de frango com espinafre

Tempo de preparo: 40 minutos
Rende: 1 porção (2 wraps)
Calorias por porção: 348


4 col. (sopa) de frango em cubos (100 g)
1 col. (chá) de azeite de oliva
Sal a gosto
1 fatia de mussarela light
1 col. (sopa) de champignon
1 col. (sopa) de creme de espinafre
1 pão folha (ou pão sírio fino)

Creme de espinafre
¼ de cebola roxa cortada em cubos
1 col. (sobremesa) de azeite de oliva
1 col. (sopa) de farinha de trigo
2 xíc. (chá) de folhas de espinafre (pode ser congelado)
2 xíc. (chá) de leite desnatado
Sal e noz-moscada a gosto

Tempere o frango com o azeite e o sal e reserve. Para fazer o creme de espinafre, bata a cebola e o azeite no liquidificador. Passe para uma panela e refogue. Junte a farinha e deixe tostar levemente. Reserve. Bata o espinafre com o leite. Misture com a farinha, leve novamente ao fogo e mexa até engrossar. Tempere com o sal e a noz-moscada e deixe esfriar.

Enquanto isso, grelhe o frango numa frigideira antiaderente. Acrescente a mussarela e espere derreter. Coloque o champignon e o creme de espinafre. Monte o wrap: coloque o recheio sobre o pão aberto. Dobre as laterais e enrole. Leve ao forno até dourar. Corte ao meio e sirva em seguida.

Suflê de cottage

Ingredientes

1 colher (café) de pimenta dedo-de-moça picada
1 xícara (chá) de queijo cottage light
2 claras em neve (bem firmes)
2 colheres (sopa) de farinha de trigo
1 colheres (sopa) de manteiga light
2 xícaras (chá) de leite desnatado
Sal a gosto

Modo de fazer

Em uma panela, doure a farinha na manteiga, mexendo sem parar. Aos poucos, acrescente o leite e continue mexendo para não empelotar. Tempere com o sal e cozinhe por três minutos. Junte o cottage e a pimenta e deixe esfriar um pouco. Acrescente as claras delicadamente. Coloque em quatro fôrmas individuais para suflê (ou travessa refratária funda) untadas com manteiga light. Leve ao forno preaquecido a 180°C por cerca de 30 minutos ou até dourar. Sirva imediatamente.

Tempo de preparo: 30 minutos (sem o tempo de forno)
Rende: 4 porções
Calorias: 98 (o tradicional tem 144 calorias)

Pudim de Laranja

Tempo de preparo: 10 minutos

Tempo de cozimento: 40 minutos

Tempo total: 50 minutos

Quantidade de porções: 10


Ingredientes

- 1 caixinha de leite condensado
- a mesma medida de suco natural de laranja
- 3 ovos
- 2 colheres (sopa) rasas de farinha de trigo
- 1 pacote (100 g) de coco ralado

Modo de Preparo

Bata todos os ingredientes no liquidificador. Em uma panela, coloque o açúcar e faça uma calda. Cubra o fundo de uma forma para pudim com o caramelo. Em seguida, acrescente o conteúdo do liquidificador.
Cozinhe em banho maria por 40 minutos. Espere esfriar. Tire da fôrma e leve à geladeira até ficar gelado.

Bife à milanesa permitido para quem faz dieta

Ingredientes

- 1/2 kg de filé de alcatra (100 g cada um)
- 3 xíc. (chá) de torrada de glúten picada
- 1 clara batida
- 1 col. (chá) de margarina light
- sal a gosto
- pimenta-do-reino a gosto

Modo de fazer

Bata as torradas no liquidificador até formar uma farinha. Tempere os bifes com sal e pimenta. Passe os dos dois lados na clara e, depois, na farinha de rosca de glúten. Coloque os bifes em uma assadeira média untada com margarina e leve ao forno por 8 minutos. Sirva em seguida.

Rendimento: 5 porções
Calorias: 130 cal por porção

CERVEJA UM BEM ETERNO…

Os sumérios foram os primeiros a descobrir o prazer e os benefícios da cerveja. Em 6.000 a.c uma bebida fermentada elaborada à base de cereais começou a ser produzida na Suméria.
Em 3.000 a.c. na Babilônia, um dos textos mais antigos da humanidade, o Código de Hammurabi, legisla o fabrico da cerveja, e condena os fabricantes incompetentes e regula uma ração diária de cerveja para as famílias.
Em 1.000 d.c. os Celtas, Germanos e Escandinavos começaram a apreciar a bebida.
O século VII é originalmente a época de produção doméstica, a cerveja passa a ser produzida por artesãos especializados.
No século XII na Europa, inicia-se a produção da cerveja em pequenas fábricas, mosteiros e abadias. Surgem também as primeiras Confrarias da Cerveja.
No século XVI, Guilherme IV da Baviera promulga a Lei da Pureza que estipula que a cevada, o lúpulo e a água pura sejam os únicos ingredientes desta bebida.
No século XVIII, com a Revolução Industrial, a produção passa a fazer-se em grande escala e o consumo expande-se.
No século XIX, a descoberta da pasteurização dá mais durabilidade à cerveja, permitindo o seu transporte a grandes distâncias.

O que os nutrientes da cerveja podem fazer por si:

Acido fólico em conjunto com outras vitaminas do complexo B, também elas presentes na cerveja, ajuda a equilibrar a saúde do sistema nervoso, actua na prevenção de acidentes cardiovasculares dos glúcidos, previne a anemia, reforça o sistema imunológico e facilita a digestão.

Água constitui 93% da cerveja e é uma substancia essencial à vida, logo a cerveja sacia a sede e é uma forma de ingerir água.

O álcool como reduz a insulina, pode ajudar a prevenir a diabetes tipo II e protege o organismo das doenças coronárias desde que ingerido com moderação.

A fibra solúvel regula os níveis de colesterol e de glicose no sangue, desenvolve a flora intestinal e diminui a incidência do cancro do cólon.

O Magnésio é fundamental para o metabolismo dos músculos.

A piridoxina e folatos contribuem para a diminuição da incidência das doenças cardiovasculares.

O Polifenóis têm propriedades antioxidantes, importantes na prevenção de doenças cardiovasculares.

O Potássio e Sódio regulam a tensão arterial.

O Silício contribuí para uma maior densidade óssea e para prevenir a osteoporose.

Existem 20 mil cervejas diferentes que se distinguem pela cor, sabor e aroma e são o resultado de diferentes combinações de uma das mais antigas invenções do homem.

Os diferentes tipos de cerveja, que se dividem em dois grandes grupos – Lager e Ale –são o resultado de variações no processo de produção, nomeadamente no tipo de levedura e maltes utilizados. A principal diferença entre ambos consiste no tipo de levedura usado. As Lagers são fermentadas com leveduras de fermentação baixa, que se depositam no fim da fermentação e são armazenadas a baixa temperatura para terem um sabor mais limpo e refrescante.as Ales são fermentadas com leveduras de fermentação alta, que flutuam no fim da fermentação a temperaturas mais altas, tendo um sabor mais completo e frutado.

Cervejas de fermentação baixa

A fermentação decorre a temperaturas entre os 7ºC e os 18ºC, no final do qual a levedura deposita-se no fundo do tanque. Neste processo, são geralmente produzidas cervejas de caráter pouco acentuado, leves e de características uniformes, o lúpulo e o malte sobressaem com facilidade.

A Lager Pilsen surgiu em 1842 na Republica Checa, mais propriamente na cidade de Pilsen e, hoje, é a cerveja mais popular no mundo e Portugal não foge á regra. É amarga, tem um sabor seco suave e um tom pálido-dourado. A diferença do seu sabor está no uso do puro malte sem adjuntos. A temperatura ideal para a saborear é entre os 4ºC e os 6ºC.

A Lager é um cerveja de coloração que pode ir do amarelo palha ao dourado.
O Lúpulo confere-lhe um sabor amargo médio e aroma pouco acentuado. A doçura do malte é muito ligeira.

A Vienna Type tem um tom acastanhado/avermelhado ou cor de cobre e caracteriza-se por um aroma a malte tostado, uma ligeira doçura, enquanto que a nota amarga é limpa e expressiva. O aroma a lúpulos npbres é leve.

A Munich Pale é uma cerveja de corpo médio com um baixo teor de amargo muito característico. Tem um cunho a malte pronunciado e balanceado com níveis baixos de compostos sulfurados produzidos pela levedura. Não deverá sobressair o carácter a caramelo. A sua coloração poderá ser amarelo/palha ou cor de cobre.

Na cerveja de fermentação alta, a fermentação decorre a temperaturas entre os 15ºC e os 23ºC e, no final, é comum que a levedura se acumule no topo do tanque. Nestas fermentações são produzidas quantidades significativas de ésteres e outros aromas complexos. Normalmente, estas cervejas possuem uma maior doçura e corpo que as cervejas de fermentação baixa.

A Stout de origem irlandesa, é uma cerveja preta, pesada, bastante encorpada, de sabor amargo e com uma espuma muito cremosa. A sua cor resulta da substituição de parte do malte por cevada não maltada e torrada, daí o sabor a café queimado. Para ser devidamente apreciada, deve ser bebida à temperatura ambiente ou ligeiramente fresca.

A Wheat beers é produzida a partir de maltes de cevada e de trigo e possui um aroma marcado a frutas e especiarias. É pouco amarga e os aromas a lúpulo são pouco evidentes. É uma cerveja de corpo médio e bem definido. A sua cor pode ir de um amarelo pálido até a um dourado intenso.

A Sweet Stout é uma cerveja preta de corpo pronunciado que tem como características dominantes, o aroma e gosto a malte (doce), a chocolate e com algumas notas de caramelo. O seu toque amargo é moderado, fazendo sobressair o doce.

A Porter de coloração escura e carácter forte, nesta cerveja o aroma e gosto a malte torrado não deve ser muito notório. O seu corpo é ligeiro e médio, tal como a sua doçura a malte e amargor.

A Ale Beers caracteriza-se por aromas acentuados a ésteres de fruta e doces. O amargo deverá fazer-se notar, mas sempre balanceado com uma doçura a malte/caramelo. É aceitável alguma turvação e diacetilo, se presente em níveis baixos.

Os códigos:

Ao colocar uma cerveja no congelador está a prejudicar o seu sabor devido ao choque térmico, o ideal é refrescá-la no frigorífico mais lentamente.

A quantidade de espuma com que se serve a cerveja é uma questão de gosto pessoal. No entanto, o colarinho – ou a gravata, como também é conhecida – tem uma função importante já eu retém o aroma e doseia a libertação do gás carbônico.

Ao contrario dos vinhos, a cerveja não precisa de envelhecer. Guardá-la por muito tempo em nada melhora o seu sabor. Na verdade, não se estraga mas torna-se mais opaca.

As regras para beber bem um cerveja:

- Não a agite.

- Refresque a cerveja no frigorífico. A temperatura ideal para a beber situa-se entre os quatro e os seis graus.

- Evite pôr e tirar a mesma cerveja do frigorífico várias vezes. Uma vez fora do frigorífico deve ser imediatamente consumida.

- Guardar as garrafas de pé num lugar fresco e sem sol, para evitar a oxidação prematura.

- As tulipas e as canecas pequenas de cristal são os copos perfeitos para saborear uma cerveja, pois mantém a espuma e a temperatura. As canecas de alumínio ou copos de parafina não são aconselháveis.

- O copo onde a cerveja é servida deve estar previamente frio, mas antes de servir, passe-o por água corrente. Assim elimina os cristais de gelo que se formam no copo, deixando as paredes lisas para que a cerveja desça macia.

- Os resíduos de gordura nos copos são fatais para a bebida, porque eliminam a espuma.

- O segredo de uma boa imperial está na forma como ela sai do barril. O ideal é servir uma dose e, de seguida, inclinar o copo a 45º, despejando o liquido devagar enquanto o colarinho sobe.