sábado, 31 de julho de 2010

Bolo de Leite quente

Ingredientes:
2 chávenas de farinha
2 chávenas de açúcar
4 ovos
1 chávena de leite
1 colher (sopa) de manteiga
1 colher (café) de fermento
Preparação:
Parta os ovos e separe as claras das gemas. Bata as claras em castelo, até ficarem firmes. À parte, bata bem as gemas, as quais deve depois misturar nas claras e continuar a bater.
Junte o açúcar e continue a bater até ficar bem cremoso. Acrescente a farinha e o fermento e misture até se dissolver toda a farinha.
À parte, coloque o leite ao lume, acrescente a manteiga e deixe-a derreter, sem que o leite ferva. Aos poucos, acrescente este preparado na mistura das claras. Envolva bem.
Despeje a massa numa forma previamente untada com manteiga e polvilhada com farinha. Leve ao forno a 180ºC durante 30 minutos, ou até estar cozido. No final, pode polvilhar com canela e açúcar.

Comer Peixe Ajudou a Evolução do Homem

Entre 1,9 e 2 milhões de anos atrás o cérebro de nossos ancestrais aumentou incrivelmente. Agora, cientistas encontraram fósseis que alimentaram uma teoria já existente: o alimento principal deles era peixe, o que pode explicar o aumento da capacidade intelectual que culminou na nossa existência.
Portanto, comer peixe aumentou a nossa capacidade intelectual. Curiosamente, existem diversos animais marinhos cuja dieta é exclusivamente composta de peixe, mas não parece que eles estejam a ficar mais inteligentes.
Os fósseis foram encontrados no norte do Quênia, acompanhados de ferramentas de pesca. Cientistas já haviam proposto uma dieta à base de peixe para explicar o aumento no cérebro de nossos ancestrais, mas essa descoberta pode comprovar a teoria.

(D)

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Olhão é logo ali...

Se queremos água fresca, vamos à fonte. Se queremos peixe fresco, vamos ao Mercado de Olhão ou a qualquer restaurante ali perto.
A praça de Olhão é afamada e merece uma visita quer se seja turista, em busca de personagens e sons pitorescos, quer se seja um mero apreciador de peixe e marisco, algo em que o mercado de Olhão é farto, referência de qualidade e preços comedidos qualquer que seja a espécie. Isto implica, porém, duas coisas: um conhecimento mínimo da avaliação das qualidades do peixe, para escolher o melhor, e a capacidade para transformá-lo numa refeição decente.
Se esse não é o seu caso – ou mesmo que seja – sabe sempre bem optar pelo produto acabado e pronto a ir à mesa, que é como quem diz saltar algumas etapas do processo e entregarmo-nos directamente ao prazer da gula.
Para tal, não precisa ir muito longe. Qualquer dos restaurantes na Avenida de Olhão proporciona bom repasto, mas há evidentemente algumas escolhas a ter em conta se o orçamento não for abastado.
Uma delas é o Restaurante Casa de Pasto Algarve, com variadíssima oferta de petiscos, peixe fresco para grelhar, arroz de marisco e raia alhada, entre outras iguarias.
Das especialidades, constam evidentemente o peixedo dia assado e cozido, com particular destaque para a corvina grelhada, mas também há filetes de xaputa com arroz de tomate, carapaus alimados, biqueirões albardados e raia alhada à moda de Olhão. Se optar pela carne – e não será excomungado se o fizer – poderá escolher por exemplo lombinhos de porco com amêijoas ou costeletas de borrego grelhadas.
O Restaurante Casa de Pasto Algarve é pequeno e tem capacidade para apenas 35 pessoas. Funciona de segunda a sábado (no Inverno fecha também às segundas), ao almoço e jantar. O preço médio por refeição é de 15 euros.
Bom apetite!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Adega Vila Lisa

Uma cozinha em lume brando, com temperos de apurado gosto que a tornam intemporal, numa casa de petiscos que tem nome de adega e um passeio até à Senhora do Verde. Eis a sugestão da semana.

Como todas as escolhas, esta tem o seu grau de subjectividade, mas fica a certeza de ela ser partilhada pelo historiador e gastrónomo Renato Costa, que a publicou no livro “Em lume Brando – Viagem ao pequeno mundo dos melhores restaurantes tradicionais algarvios”, escrito em parceria com a jornalista Dina Adão e editado pela editora Caleidoscópio,
Um guia essencial para saber onde encontrar a gastronomia que Renato Costa não gosta de chamar regional ou tradicional, mas sim intemporal, porque as receitas passam de mão em mão e de geração em geração.
Mas porque a Adega Vila Lisa só serve jantares e para evitar as enchentes do litoral, dê-se um passeio até à Villa Romana de Abicada, na confluência das ribeiras do Farelo com a da Senhora do Verde, no Lugar da Figueira, a que se acede por um ramal da EN. 125, na Mexilhoeira Grande.
Localizada num pequeno terraço sobranceiro à Ria de Alvor, em condições ambientais privilegiadas, as ruínas visíveis permitem concluir que teria sido uma villa maritima, possivelmente edificada nos séculos III-IV d.C., na altura com acesso directo à ria, então navegável.
Vislumbram-se várias salas e peristilo, revestidos com mosaicos coloridos de formas geométricas e desenhos estilizados.
Mesmo que não se seja apreciador de “antiguidades” a paisagem compensa pelos esteiros da Ria defronte.
De casa de petiscos a restaurante mítico
De casa de petiscos, para acompanhar tertúlias de amigos, a restaurante mítico, a Adega Vila Lisa deve muito do que é ao Vila, pintor de vocação e cozinheiro de tachos e forno. Só cozinha o que lhe apetece, seguindo o gosto das receitas de tacho e dos assados.
A adega pouco se modificou ao longo dos anos, ali estão as mesas corridas de madeira, e quanto aos jantares, que almoços não há, são quatro pratos, mostra de sabores, estilo agora tão na moda nas provas gourmet, sem direito a escolhas por parte de quem se rende à arte de Vila e ao saber servir de Lisa.
A refeição pode começar por uma entrada de queijinho de Maio, mais os enchidos acompanhados de batata cozida temperada de azeite, seguindo-se talvez a canja de lingueirão ou conquilhas.
Logo surgem os carapaus alimados hoje, a raia alhada amanhã, o xerém no outro dia que há-de vir, seguidos do pernil de porco assado no forno a perna de borrego com favas e perfume de hortelã, sendo o grand finale um cozido montanheiro simplificado, a saber, a sopa de rabo de boi com grão e abóbora.
Terminem-se os quatro ou cinco pratos fixos (não se escolhe e provam-se obrigatoriamente todos) com os queijinhos de figo, flambeados em aguardente de medronho, acompanhados pela dita em cálice minúsculo e café de cafeteira.
Dos vinhos, diga-se que são servidos a jarro, ainda que alguns tintos engarrafados de boa cepa possam ser opção. A regra, para todos sem excepção é entrar, sentar e comer o que é servido, mesmo que por vezes ali parem caras conhecidas a nível nacional e internacional.
Marcar mesa é indispensável e não se aceitam cartões.
Adega Vila Lisa | Mexilhoeira Grande, R. Francisco Bívar, nº 52 | TEL 282968478 | Todos os dias das 20h00 às 01h00 (Nos meses de Julho, Agosto e Setembro) Menu do degustação a 35 Euros (preço médio).

Conceição Branco

Tecnologia em vinhos

Agência FAPESP – A Escola Técnica Estadual (Etec) Benedito Storani, em Jundiaí (SP), terá um curso técnico de enologia. O processo de implantação foi confirmado com um acordo entre o Centro Paula Souza, que administra a escola, e o Instituto de Culinária Italiana para Estrangeiros (ICIF, na sigla em inglês) assinado no dia 7 de julho.
A ICIF é uma associação sem fins lucrativos sediada na Itália e voltada à divulgação internacional da cozinha e dos alimentos italianos por meio de cursos de formação em culinária e enologia.
Em fase de elaboração, o currículo do novo curso abrangerá todo o processo de produção do vinho, desde o cultivo da uva até a fabricação e a comercialização da bebida.
De acordo com o diretor da Etec, Eduardo Alvarez, a produção de vinhos na região de Jundiaí, apesar de tradicional, ainda ocorre de forma artesanal e o aumento do turismo na região está demandando um aumento da qualidade do produto.
“O curso será importante para agregar conhecimento e novas tecnologias a um mercado que é muito forte”, afirmou Alvarez.

Mais informações: www.centropaulasouza.sp.gov.br

sexta-feira, 9 de julho de 2010

“João” oferece nova casa de gastronomia lusitana e nordestina. Será “João dos Mariscos” ou “Silvio do Camarão”

Fortaleza prepara-se para receber mais um ponto de qualidade e alta gastronomia. Trata-se de uma iniciativa do João Carlos Oliveira, mais conhecido por “João do Bacalhau” da casa que tem esse nome.
O novo ponto de encontro para os apreciadores da culinaria lusa, especificamente mariscos, será em frente ao atual “João do Bacalhau” e seu proprietario promete nesse endereço o melhor do genero em Fortaleza.
A nova casa sera o antigo “Milmares” mas que agora terá nova denomicação – podendo ser “Silvio dos Mariscos”, em homenagem ao filho do casal João Carlos, ou “João do Camarao”
A nova casa deverá abrir ainda neste mes e as obras estão bastante adiantadas.
O “João” abriu recentemente uma sofiticada filiar em Terezina e promete, ainda para este ano nova atração. Um requintado restaurante especializado em culinaria nordestina, que já tem lugar previsto.
Também faz parte dos planos do João Carlos Oliveira – para muito breve – uma legitima casa de fados – na Aldeota também – Um teste foi realizado na sexta feira, mas o resultado vai ficar em segredo, por enquanto.

“O Povo On-line”

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Argentina é um roteiro de charme e boa mesa

Há situações na vida que nos arrependemos de ter ou não ter feito. Um desses meus arrependimentos se deu no retorno ao Rio de Janeiro de minha primeira viagem à Buenos Aires, quando tinha uns 30 anos. Assim que aterrei no Galeão pensei com meus botões, que diabo não ter conhecido essa cidade antes. Buscava razão e nada. Tão perto e por mim relegada.

Foi uma brevíssima viagem na qual nem sequer me preocupei em organizar roteiro, indicações de restaurantes. Nem um guia comprei. Mas, por lance do acaso, decidi me hospedar na Recoleta e não no Centro onde a grande maioria dos turistas fica. E, na primeira saída a pé, foi impossível não ficar encantado com o movimento.

Sentar no La Biela, acender um charuto, pedir um café e um conhaque e, ali na praça, o garçom discretamente nos serve em balões aquecidos. Lembro-me que fomos a um restaurante, em Palermo, por indicação do hotel. Nos sentamos no jardim e pedimos, para dois casais, entrada, principal, sobremesa e duas garrafas de vinho e, ao pedirmos a conta, o maitre, garçom, gerente, dono, sei lá, abre um espumante e nos oferece o brinde, enquanto esperamos pelo taxi. Os jardins e ruas de Palermo. Como disse, a cidade tem um movimento, um fluxo que enebria.

E, já no Rio, bateu aquele arrependimento de porque não ter ido antes. O tempo passa e quatro ou cinco anos depois, acaso do destino – milhas a prescrever – decido de uma semana para a outra fazer uma nova viagem a Buenos Aires. Só que agora com roteiros e indicações gastronômicas.

Muitas surpresas, boas e más. Mas posso adiantar que ao chegar em Salvador, dessa vez, me veio aquela pergunta: porque demorei quase cinco anos para retornar?

Como não podia ser diferente passo uma receita de empanada.

Rende mais ou menos 20 unidades.

Ingredientes
500gr farinha de trigo
Colherzinha de sal120gr manteiga
Água q.b

Preparo da massa
Comece a massa sempre misturando os secos (farinha e sal). Esfarele a manteiga, misture com a farinha e vá incorporando água até que a massa solte da pedra ficando bem flexível. Sove e após divida a massa em pequenas porções e deixe descansar. Após abra com um rolo, com espessura máxima de 3 mm e corte em discos

Recheio

Ingredientes e preparo:
· ½ de carne de boi em cubos pequenos0, 1 cebola grande picada, sal, pimenta (calabresa e do reino) e salsinha picada.
· Passas e azeitonas pretas sem caroço
· Doure a cebola em manteiga e azeite e após acrescente a carne e todos os demais temperos à gosto. Se necessário acrescente um pouco de caldo de carne.

Pronto. Com o recheio resfriado é só montar as empanadas pressionando com os dedos a parte do fechamento para que as empanadas tenham a borda com aspecto característico e assar em forno pré aquecido 200º celsius, até que a massa fique dourada.


"C.B."

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Angola: o melhor comprador de vinho português

Angola lidera o “ranking” dos dez países que mais compram vinhos portugueses, tendo importado 444,6 mil de hectolitros em 2009, no montante de 56,9 milhões de euros, de um total de 246 milhões de euros exportados por Portugal.
Portugal exportou em vinhos tintos e brancos, isto é, vinhos tranquilos, 1,59 milhões de hectolitros no ano passado, o que correspondeu a 246 milhões de euros, indicam dados a da ViniPortugal.
Os vinhos portugueses dominam o mercado angolano, com uma quota de cerca de 95 por cento nos vinhos engarrafados e só na área da grande Luanda estima-se que hajam 3,5 milhões de potenciais consumidores, dos quais 60 por cento homens e 40 por cento mulheres, que se situam entre os 30 e os 45 anos.
A seguir a Angola, surge o Reino Unido, com um valor de importações da ordem dos 19,6 milhões de euros em vinhos tintos e brancos no ano passado, num volume de 105,6 mil hectolitros.
Os Estados Unidos estão na terceira posição com compras no valor de 18,6 milhões de euros, o que representou 82,8 mil hectolitros no ano passado.
A Alemanha, em 2009, face ao comportamento dos anos anteriores, destaca-se ocupando o terceiro destino em termos de volume (144,4 mil hectolitros) e o quinto em valor. (16,9 milhões de euros).
Os países para os quais Portugal menos exporta em valor, quer tintos e brancos, são o Brasil, Suécia e a Bélgica, enquanto que em volume surgem o Canadá, o Brasil e igualmente a Suécia.