segunda-feira, 24 de março de 2008

VINHOS EM PROVA DE BEBIDA PIONEIRA

Beber é uma necessidade biológica satisfeita essencialmente por um dos quatro elementos que para os antigos constituíam o Mundo: a água pura, cristalina e fresca que é, seguindo-se o leite, a bebida por excelência, posta ao dispor do homem pela natureza.
Recorrendo a outras bebidas, em que a água continuou a ser o elemento preponderante, o homem completou a obra da natureza. Produzindo-as a partir das plantas que o engenho humano preparou utilizando matérias-primas naturais, de onde foram obtidos os sucos de frutas, os líquidos fermentados (cerveja e vinho) e finalmente os destilados alcoólicos a partir de frutos, de cereais, do leite e do mel, que passaram a compor lugar importante entre as bebidas de todos os povos.
Apesar da humanidade dispor de variadas bebidas cujo teor alcoólico chega aos 50 graus, o vinho figura numa posição intermediária, existindo vários motivos para ser bebido, que vão da indiferença, por gosto e por vicio. Entretanto, há quem atribua ao ato de beber vinho, um valor cultural de onde se retira além do prazer físico, um deleite espiritual, havendo a considerar outrossim, que o bom vinho é uma bebida sã, coadjuvante da digestão, tônico do coração e estimulante muscular e cerebral que, consumido moderadamente por pessoas saudáveis, constitui excelente complemento alimentar.
Deve-se pensar que saber beber vinho equivale sempre a beber vinhos caros. Evidentemente, a escolha depende do bolso de cada um, sendo possível, atualmente, beber vinhos razoáveis sem despender grandes quantias, descobrindo o mérito dos vinhos já oferecidos numa enorme gama de produtos, muitos deles de boa qualidade e excelente relação custo/beneficio em confronto com a igual qualidade dos importados de qualquer procedência. E, se a opção for pelos espumantes, em quase todas as comparações, crescem as vantagens dos nacionais, o que as estatísticas já comprovam e as participações em concursos internacionais ratificam.

‘Joel Falconi’

Sem comentários: